Carta de um homem Solitário
Onde estou, que não me possa aceitar, perdido em mim, de perguntas singulares, respostas que nem imagino, conhecimentos e ideologias que repudio. Consagrar dessas horas, perdido para um caminho que me dediquei a pisar, existem sempre tantas vozes vazias que com o radiar das palavras só me sinto em agonia, aviso assim, vão provavelmente ver-me vomitar. Escuto um estrondo de coisas estranhas e uma verdade estranhamente escabrosa e piso o risco que deve ser pisado retomo uma ideia, nem sei para que me dediquei a pensar, não sei nada já… Onde estou, para onde vou, que fui…? Abnego, já conheci a resposta e vou-me dividindo, entre uma existência dormente e uma dormência de demência em constante ignorância, por mal de tudo o que me possa calhar, se me virem a chorar não olhem, estas lágrimas ainda podem porem queimar… Caem cinzas na calçada, todas as formas ficaram cinzentas e já nada parece uniforme, a desconformidade das coisas assemelha-se à neve na distância… Encolho-me a um canto, o mund...