quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Não sei, não perguntes.

Não me faças perguntas para as quais não queres respostas.
Pois sou de uma sadicidade imoral e de uma moral ultrajante.

Não me coloques questões para as quais já conheces as respostas.
Pois tudo o que diga fará feridas que não apagarás.

Não procures respostas para aquilo que desconheces.
Comigo essas respostas serão algo que não pretendes.

Não me perguntes nada.
Neste momento sou vazio.
Neste momento sou medo.
Neste momento sou o desconhecido.

Não me perguntes o significado do que não irás compreender.
Neste momento desenhar-te-hei mil respostas fatídicas.
Neste momento pintarei o quadro de preto e o céu de vermelho.
Neste momento ignorarei o teu choro e sorverei as tuas lágrimas.

Não queiras respostas.
Podes não gostar do que te vou dizer.

3 comentários:

Strawberryzinha disse...

Gostei mas não do fim :p

Anónimo disse...

ok, já não te pergunto nada :P
bjucos

Gloríta disse...

gostei bastante do poema ;)