sábado, novembro 21, 2015

Rotura e sinapse


Noções abstractas, de realidade e sociedade, em que o grafismo, se gera pelo serialismo, colusivo e renhido, proximidade tida e moldada, face ao sério, devidamente trajada, em noite de gala, apresentada, ora por mim, jamais tocada.
Despertar carente, de sonhos ferventes, de corridas geradas, mal apostas amealhadas, concertação e consternação, por orientação? Quem o sabe! Renhido é o orientador, que se leva para à frente, sem burro, se puxa uma carroça, enquanto quem puxa, sente a espalda dorida.
Puxar ao demão, conforme é o conformista, saciado, varrido e nu, sedado pela multidão em que a ideia de ser único, se deixou por uniforme, sádico deve ser o sentimento, quando deixamos de ser nós, para passar a ser como a gente, expressar um pensamento, passou a precisar de carta-branca, branda é a mão que a guia, quando a gente em si mente, passar palavra, crime frio.
Rir alto. Rir a pulmão solto, sentir-se o bobo da corte, sem ter grande rei de barriga, ser podre de carteira mas sentir na algibeira, um peso de amizade. Carinho especial, este.
Marcar quarto no hospício. Sentir paredes fechadas, sair de casa para o hospício, sentir falta de ar e janelas caiadas. Separação e divisão, o afastamento submetido, a plausibilidade de uma pausa, sem que o tempo seja submetido, nem por um expresso dito, cruel é o ponteiro, que a arrasta as arreias e o tempo que se passa, sobre o vazio, caí a ficha, continua a viagem.
A observação prossegue, certa policia se agita, ao soar do destom, surte efeito a buzina, o vaiar, segue pela rua, o tempo que voa passar por se passar, sentado e perplexo, contempla com desdém o passado, quer avançar.
A bola que caiu, teve o seu recurso. Sabemos que o pensamento a nós foi dado mas de pensar, se deu o nó, não por querer más por insónia, perdido está o dia e dormir é não mais que um desejo, apreciada realidade! Esperança mais que presente…
Recai então o desânimo pelo tempo que não corre… Recai então o desespero por um sítio marcado… Recai então o abismo existencial.
Recai um péssimo atendimento, uma cara fria, um arrepio na espinha e um sentimento e desejo de fuga constante…
Desespero de que é flagelado.

domingo, novembro 15, 2015

Som de ondas e marés

Do recado tido, o sentimento, o amor que poderia ter tido, passou a ser uma desdita ilusão, em sua suma ilusão não creio que possa realmente abarcar o sentimento.
Reclamo.
Considero isto, sei que é estranho, enfrento esta realidade e é outro segmento de mim, mais uma face, uma camada que demonstro, negada nessa avida realidade, em relação a tudo, ver a vida passar e sentir o organismo abrandar, recuar para um termo, um momento, uma realidade passada, volte face, o passado ficou passado e a realidade assentou-se como se poderia assentar.
Releio.
Oriento, conforme posso os meus passos, nisso, sou mestre experiente, na realidade de tracejar o que possa traçar, não tenho jeito para seguir passos, nem os que ficam gravados na areia, prefiro gravar os meus.
Revejo.
Imagino o cenário, na verdade nisto também sou experto. Sei imaginar um cenário, sei ver as diferentes probabilidades, passar os diversos campos postular os possíveis resultados, compreender cada segmento e premissa. Como posso orientar ou posso compreender algo, para mim, não para a outra parte, para a outra parte, fica a minha decisão, como posso interagir, como posso interpretar, como posso ver, as minhas nuances nisso são minhas, eu sou eu.
Ressinto.
O que posso. O que me é permitido. Um abraço, um sorriso, uma voz que acalma, um ar de madrugada, um destino já tomado e marcado, como se fosse ontem, caminho que fizemos pela enseada. Perdidos pela calheta e o interesse é perder e encontrar, o caminho é o meio para tudo e o destino é quase um desdém e a realidade assenta.
Remeto.
Ao vento a prudência. O significado de tudo, o amoroso? Que lastima. Não lhe sei solução, perdeu-se com a ele a abertura, o sorriso que se tenha é caloroso e sentido mas o sentimento é sem grande emoção. Reclama um certo passado, envolto já, em véu tombado, sem aparente significado, não se pode fazer da maré vida, pois a vida reclama uma dívida, constante de sí e em variável de si, como volver das ondas que revolta e revolve a areia.
Resguardo.
Cubro por fim o que possa dizer, um sentido é como para mim um caminho, reclamo uma coisa e hei-de hoje reclamar bastante, se posso hoje ter oportunidade de ser escutado, deverei dizer muito mas como sempre, só para quem realmente quiser ler, entender e escutar.
Por fim, uma nota para mim mesmo, está frio. Está mesmo, muito frio.