quinta-feira, maio 29, 2014

Capítulo Quinto - Da vitória a derrota – Tudo o que me lembra de ti

Eu escrevo, não o faço por mim, este capítulo, poderá ser curto e doce ou comprido e cruelmente amargo, não sei nisso definir correctamente tudo o que possa dizer.
Hoje, passa demasiado tempo, em medida ou em distância, considera como quiseres, escrevo assim, de uma forma talvez um pouco mais pessoal pois é sinceramente para ti.
Ao leres, como leias, entende o que devas entender, acho que nunca o escondi ou ocultei e são estas mesmas palavras que fazem de mim, como sou, um ser estranho e singular.
Se me perguntares o que sinto, o que sou, o que almejo ou tudo o que aspiro, nunca to irei dizer, são factos que aceito e são coisas que não escondo, precisas apenas de as preguntas certas, saber fazer.
Então este, como digo, introduzo e descaradamente hei-de te fazer chegar, é o teu capítulo, o teu som, a tua dança ou pelo menos a minha visão de ti.
E falo de ti pelas minhas palavras, trata simplesmente mais um pouco de mim por ti, nos traços que eu faço e nas coisas que eu mexo, não será entendido nada mais que eu não explique e se for assim, por linha sim linha não, talvez haja algo mais e se o entenderes pois, perfeito, se não, igualmente adequado.
Não esperes que faça mais do que é, não sei fazer isso, não o pensei mais e se te sou sincero acho que o senti demasiado.
Agora sim, será um pouco de segredos, não teus, mas meus para ti e serão talvez assim directos, ou como os quiseres entender, enfim.
Por fim, por traço de trejeito, trago-te assim a minha abertura, cada rumo que deito, é riso para mim, loucura.
Canta, dança, bebe por mim.
Trago-te em mim, ternura, tatuada por angústia, se há-de ser para ti, será o meu capítulo de loucura e não esqueças assim…
Este é o teu capítulo, traços largos, a minha amargura.