quarta-feira, abril 08, 2009

Sem rima, medida ou ritmo.

A minha mente, esta fora daqui.
A viajar por terras distantes, tão distantes como o teu mundo.
Deixei este corpo.
Desconheço o seu paradeiro…

Que se encontre perdido, destroçado, bem guardado ou enclausurado.
Nada disso é mais ou menos que um facto adormecido, tal como esse corpo perdido…
Sinto-me a flutuar.
Vagueio por esse mar celeste com polvilhados de branco neve, gelados como este coração dormente.

E então penso, reflicto e avalio toda a situação…
Questiono e indago…
Renuncio ou não a esta existência?...
Sinto-me doente e dormente, demente e decadente, desligado de tudo existente em absolutamente nada…

Vagueio então a deriva, calmamente por essa tempestade perfeita.
Confortavelmente em silencio, ociosamente em solidão…
Desliguei-me do meu mundo, dediquei-me a errar pelo teu, caminhando ao ritmo das estações, observando os sons da vida.

Deixei-me dormir.
Enganei o caminho da vida…
Deixei-me dormir sem ti…
E esse, foi o sono e o sonho final.

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