terça-feira, agosto 18, 2009

PORRA

Dêem-me um dicionário!
Não de palavras de costumes!
Custa-me compreender estas vertentes distensas!
Custa-me entender estas coisas intensas!
Nada!
Nada é realmente dito, tudo o expresso é expresso de uma forma camuflada!
As coisas não são senão uma piada e nada é senão uma constante inconstante de inquebrável imutabilidade, de constante inconstância, de suprema estranheza e intrinsecamente ligada a um cerne de extrema confusão!
Repudia-se a frase anterior...
As verdades, se as há, são inconclusivas!
As mentiras, que as há, são estranhas, semi-originais, semi-irreais, semi-falácias, semi-contundentes...
Arrasta-se uma ideia.
Questiono o que fazer.
Não conheço nada que me responda.
Enfrento esse dilema.
Escondo-me!
Escondo-te!
Esconder-nos-hei!
Porra!
Desespero!
coisa sensivelmente estúpida e completamente sábia...
Como reprovar algo que simplesmente não posso negar?
Escondo-me.
Hás de me encontrar?
Quererei ser encontrado?
Porra.
Já a muito que isto deixou de fazer sentido.
Já é demasiado tempo a passar.
E revolto-me.
Sinto-me distintamente confuso.
Apelo então a normalidade do caos!
Preparo uma anarquia...
Nada há de ser subtil, nada há de ser indirecto.
Há de ser tudo na tua cara.
E no entanto nada há de ser inteligível.
Porra.
Magoei-me e nem sei com o que.

1 comentário:

C. disse...

Ainda tu estás a ser politicamente correcto... o pior é que te magoaste e sabes de quê e porquê... já tens uma vantagem e estás melhor que muita gente :)

Em vez de "porra"... Força.