A! Como odeio as minhas dúvidas, funestas e cruéis, reclamadas do seu momento e enfim, perdidas no meu ser e por estranho fenómeno e mais íntimo, profundo pensamento, se pensar eu pudesse, pensaria em ti todo o dia… E revolto-me então neste pensamento eterno, ingrato e difuso, por estúpido que pareça, tão só queria segurar a tua mão. Cómico, irónico, fraco e débil… De todos os momentos, se me permitem um pouco de tristeza, sinto a tristeza mais que tudo de isso, de não poder segurar a tua mão, de não poder caminhar a teu lado… A! Débil, pois sim débil… Dizem e aparentam que um homem deveria ser cruel para com uma mulher e trata-la mal como a peste, dizer que esta se trata senão de uma escória cruel e imunda, um ser inerte e sem sentido, enfim, inútil em todos os sentidos. Então… Raios, tremenda tempestade… Quero apenas segurar a tua mão, seguir a teu lado, olhar para ti e beijar-te… Porra! Continuo então embriagado e apenas a pensar em ti… Porra… Desligo-me do mundo e apenas penso em t...
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Geração nem nem?!
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Sei que isto é um pouco fora do âmbito das coisas que eu costumo escrever, mas, se vocês viram hoje o telejornal e caso não tenham visto, poderão usar esta ligação ou link para ver a que me refiro. Somos então, nos que estamos desempregados, entre as idades de 15 e 30 anos e não estudantes, considerados como a geração, Nem Nem. Muito sinceramente e com todo o respeito a quem se dignar a ler este meu pequeno desabafo mas Não Me Fodam! Falando por mim, sendo que e indico que isto se trata única e exclusivamente de uma atitude e opinião individual e por tanto pessoal, considero que realmente estes números podem até demonstrar algo mas creio que a análise não foi bem efectuada. Consideremos então, basicamente, o que se lê nesta reportagem ou estudo, é que os jovens dentro da minha faixa etária ou dentro do grupo considerado, são simplesmente uma cambada de lambões. Embora não possa por motivos de força maior descartar esta opinião, devo ainda considerar que de facto não podemos clarame...
Vinho, tristeza absoluta
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Tenho uma fome que nada parece saciar sentindo-me ainda com vontade de tudo vomitar… Por tudo sinto-me incompleto e vazio e se por nada me hei-de perder por todas as razões que possa apontar, não sei como existir e isto tudo existe para me magoar… Por consequente, gostaria de estar embriagado, são já três da manhã, passa-me essa garrafa… Estão oito graus lá fora e o meu corpo quer-se sentir ardente de frio, deixa-me beber e encher talvez esse vazio… Porque penso neste ponto perdido de retorno incompleto, por ordem de tudo o que possa crer… Tão só obstinado de perda e torpor no peito, deixa-me sossegado e enche esse copo a noite teima em aquecer e eu preciso de arrefecer o animo… Abraça-me, nem existes, ou existes por outra perto de nada e oculta deste peito onde tomas-te casa e ainda assim o vinho lava o teu sítio e ocupa o teu lugar. Tenho uma fome de beber, vomitar e enrolar-me na minha podridão que me sinta só, malvado, soturno e cruel, não me parece existir um meio de fuga ao meu d...
Do intangível ao estupefaciente
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Retorço-me em luta das minhas crenças, ideias e inteiras independências, nada mais que um sabor confuso de tudo o que possa provar e pela provocação de nada completo um termo meio difuso, confuso perante nada e ambicioso perante o passo da minha caneta leve e fugaz. Não, recomendo sinceramente à fuga, não me sinto capaz ou talvez me sinta demasiado capacitado para rasgar garganta e gritar a pleno pulmão, quebrar ao intento de nada e ainda assim aspirar ao proveito de tudo o que possa apreender e por motivos de só e estranha contextualização, vou traçando assim essa rota sem meio, sem medida e perdida por oceanos de exasperação. Há! Como há-de ser o momento? Partir! Sim, sem dúvida partir, fazer do fogo ânimo, fazer do alento caminho e do caminho meio para um fim. Fazer tudo de mal, quebrar por tudo de bem, não reconhecer um meio para um fim e contudo, reconhecer que o fim deve ser equacionado. Quebrar por dúvida falsas promessas, enaltecer apenas um estado de verdade, reconhecer tão só...
Saudade
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Como julgar um sentimento Um beijo ou um abraço? Como medir uma saudade... Um momento ou um desejo... Como pedir por cansaço... A beira do teu leito... Tão só mais um carinho Uma reprimenda, qualquer coisa... Como esperar o que não vêm? Como abraçar o vazio... Sentir-me assim tão só que não sei... Dor e tristeza, solidão e desespero... Se por medir o desmedido... Talvez mais estranho em todos os meios Sempre que te meça, medir-te-hei no meu peito E por esperança e saudade, te trarei de sorriso rasgado... A saudade que fica e a tristeza que agora sinto... Serão sinal de saudade, sinal da tua partida... Mas que me vejas sorrir do outro lado... Hei-de ainda pensar em ti... E tão só por saudade deixado. E tão triste por saudades marcado... E tão desgovernado um pouco mal parado... Fica sempre esta saudade, fica sempre este sentimento
O cheiro de fantasmas
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Farto de questões para as quais não tenho respostas, situações encaminhadas de duvidas que me vão surgindo, tão só por um momento, gostaria de abraçar o nada e beijar o infinito… Se te vejo a chegar, em teu leve vestido de existência, se não te compreendo por tudo o que não possa compreender, pelo menos vou tentando, não haja menor dúvida que o vou fazendo. Enquanto nada aspira a ser tudo, sinto à tangente tudo o que possa ir surgindo e por puro aspecto de olfacto, esqueço sentidos perdidos, nem por norte ou sul me deixo enquadrado e se for procurando, fico a espera e se te chamar, será que vens de todo? Esqueci o ponto de retorno da minha negação, por mais que abrace o esquecimento do meu momento de fuga, não abraço o nada, como abraçaria o que não existe e por momento de fuga demente, se te devesse algo, seria um ósculo oculto, que ninguém nos visse que ninguém quisesse soube-se realmente nada. Então fico atónito, se me surpreendes de um momento para o outro sei então que me sentirei...
Serenade
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I strangle down this conscription hell inside the thoughts of revolutions made. I proclaim not to know what lays beneath all, in conclusion I stay astray, in seclusion from it all hidden unaware fighting the sense of return of nowhere. Read the words not written, seek the sense of conclusion of otherwise demented souls. Scream, revolve in agony, what is left astray can never be unfold. Sleep as if the hour was long, still the day has come to past and to awaken should be bold. Revolution is made, if by madmen I wouldn’t know. I struggle in tired tense, for all the memory to be shown, in concern of what was made, told or heard, I am to old, just to old. Ask these words, I reveal none, in coincidence I dance numb, I have searched high and dug the ashes, the corpse rise, bitter dimwitted matches. I starve for revolution… For what I have told I haven’t got solutions, in respect for anarchy I respect no cult, sect or religion. Is there a God or a Devil? Is there a mental solution or are we s...
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Pede-me um desejo, esperarei aqui, perto, tão perto quanto possas pedir, para cumprir o que me peças, para fazer de tudo um pouco que possa fazer. Cumpriria por ti todas as vontades em sentido recto e directo, faria de mim completamente honesto e cumpriria cada um e cada qual dos teus desejos. Deixa que te tenha por perto de mim, não aspirei a mais nada. Beijar os teus lábios, sentir a tua pele, dizer-te de perto o que ao longe é visível… Por sentido de todas as palavras que possa imaginar, deixa que te beije, a perdição dos teus lábios é sem duvida a mais divina razão de uma total perdição e se perde-me pode ser uma ilusão… Deixa-me perdido talvez assim me tenha contente ou simplesmente não precise de muito mais ambição. Hei-de olhar-te nos olhos e não sei o que poderá surgir de tudo isto. Sorrirás? Choraras? Ficarás irada? Abraçar-me-ás? Pergunta-me o que faria, não sei o que responderia contudo, as coisas simplesmente ficam-me em branco as palavras ocultas e tudo o que te possa most...
Ao refugio da Noite
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No outro lado da lua, gentil canção de aquário. Não escolho as palavras em dualidade de trejeitos em desrespeito de conhecimentos e afinidades múltiplas, simplesmente vou remexendo a noite e recorrendo ao invulgar. Recolho aos velhos espíritos, julgo o jugo da serenidade, não sei porque motivo, não tenho para onde ir e tão só me apetece o valor esguio de fugir por ai. Se por meio de mim próprio me deixe entregue a solidão, não desisto de tentar ao incerto e refaço o reclame que foi inúmeras vezes feito. Só por si, instigado ao momento de incerteza, abano o mundo, alguma coisa há-de cair. Começa a sentir-se o sangue quente e o Verão corre já na aragem e deixa essa gente demente e eu tão só aspiro sair por ai, perder-me nessa noite, sozinho, acompanhado, indiferente. Tão só me saiba de simplicidade, perdido por ai aspiro a lua prateada e a noite calma, brisa suave que corra pelo prado, esquivo vou pela noite, perdido e só talvez em recanto de inglória. Esta noite, como remexo a noite, le...
How can I be lost, if I've got nowhere to go?
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Arranco à força o papel de estas paredes, que nuas são singulares. Compreendo o meio, acendo o fogo, queimo essas palavras, o fogo que limpe esta imagem de palavras escritas a sangue. Como resolvo, dentro de um sem fim contínuo em todo o momento de existir… Elevo a cinza o todo do nada e arrasto-me por desilusão. Será então que não aspiro a nada? Ou será senão uma existência nula? Respiro por ilusão de nada… E como me exponho em simplicidade. Talvez por loucura? Se o disser, nem o sei na verdade… Tremo, conheço por alto a sensação e tão só indecentemente e a insana mente dormente… Sinto-me talvez a vaguear. E dói-me assim o corpo, o ser e os ossos… Voltei ao esquecimento por ilusão de não existir esquecido, por tudo e nada e nem gosto do rumo a ser tomado… Já tomei o rumo e no entanto o cenário parece não mudar… Enquanto toquei a alma do ser, nem sei contrapor o meu ser pessoal… Num momento em que não posso mais que nada por me em primeiro lugar do restante, torno-me triste e petulante...
Sobriedade
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Sempre, em momentos silenciosos, de nada e tudo… Como aspiro a esse tal estado, de silencio… E como o silêncio é tudo. Nem durmo, dormente, de serenidade dependente. Em momento que não espero, pendente… E nada que não espere, um momento ausente. Como me calei para sempre… E no entanto dormi, demente…
Um halo na lua
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Havia um halo na lua, a noite estava ainda calma e bonita. Havia uma verdade que bailava no ar. Sem que recorde alguma coisa que possa realmente ser contada. A noite passava e a voz de uma era esperada tão só se mantinha muda por medo de eventos passados e de histórias reconhecidas. Passeei pela noite, a calma dos seres sérios. O reconhecimento de nada e tão só o andar e o passar do tempo. Mais uma vez mirei o vazio. Continuei a caminhada, não sei porque meio, motivo ou recordação passada. Nem sei como, abraçado a nada e de mão dada ao vazio. Reconheci o desconhecido, em sentimento talvez abrangido, tão só e perto como se fortemente desterrado. Olhei para cima, a lua bela e serena e o seu halo de esplendor, que me desengane, nem conheço tal coisa. Perdi-me por olhar para ela e lá ficou ela, bela, serena, só. Perguntaram-me à já algum tempo se sentia algo por alguém, fujo sempre de esta pergunta, se responder direi amo a lua… E enquanto a verdade não chega, não divulgo sequer de quem g...
Desabafo
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Escrevo o que leio entre linhas, oculto. De vivências em estranhas demências, nem sempre bem claras, como só eu sei explicar, não conto nada que me valha e nem por me valer me sei explicar. Recorro ao que recordo e esqueço o que vai passando, grande parte dos momentos se os tenho foram passados, nem sei como fazer isso, nem sei como me ter. Suspiro. Se me sinto mais humano, do que poderei ser, talvez deixe para hoje a escrita humana, acusem me de escrever a sangue vivo estas palavras pois desejo que ganhem vida, nem como hei-de expor isto pois se me apetecer sentir-me mais vivo, hei-de ter-me demente e orgulhoso, estupidamente orgulhoso. Hoje se o senti, senti-me estupidamente alegre, nem sei como cair fora deste estado já que não me sinto realmente feliz. Cruzo as coisas e sei sinceramente que hei-de cair como explicar isto e sinceramente não sei explicar-me minimamente. Sorrio. Hoje, procurei explicar coisas que nem saber, sei fazer, encaro então esta confusão, se as pessoas ponderar...
Cárcere.
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Circo de sangue. Com horror exaltado. Morte por morte, hora por hora… Sigo o mover dos ponteiros. As partes perdidas. Como sinto em si a perda. Se me negar distante. Em horror de semblante. Cruel cretino. Sorriso asno. Embriagado dia a dia. Negado em emoção. Ignóbil criatura, senhora asneaste. E sorrio ao olhar esse circo, ridículo, insano… As marionetes abanam-se e as rodas continuam a girar… Que entrem os palhaços! Deixem cair a tela! Contem-me a verdade! Hoje não existe nada que me leve de este momento. Cortem a linha. Deixei rolar o cenário. A peça perdeu o interesse.
Um dia, talvez
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Um dia vou deixar de te amar, tenho a certeza. Mas enquanto esse dia não chega, por vil tristeza, em solidão recorro a incerteza. Um dia vou deixar de te querer. Talvez por capricho cruel e não sendo por dever. Tão só assim, não lhe acho uma certeza. Em reconhecimento de essa insensatez e por desígnio que não me ordene, se me ordenares subtil alteza, por capricho de teu gesto deixarei de te amar. Um dia vou escrever à solta, nem sei se o faria por discernimento, sinto que não cresci aqui, nem devo talvez um momento que passe a vontade nem um sentido de distância que me acompanhe e se me deixar à vontade, cairei por esse campo e imagino um sítio idílico, preciso dormir, tirei de mim a incerteza… Recuei um paço para caminhar um quilómetro, em sentido inverso do que deva fazer, se caio ao redondo, levanto-me e respondo “Caio por dever”. Um dia deixei de te amar, nem me recordo em que dia isso aconteceu, não queres talvez voltar atrás, o sentimento só em si se perdeu…? Voltas a dar ar do t...
Embriagado, Estupido, Só
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Com razões, sinto-me só. Em expressões, sinto-me só. Sinto-me só, só de pensar, sem que tenha um espaço que me sirva, sinto-me só, sem sequer me sentir. Em primeira instância, recorro a ignorância, não devo dar nada a transparecer. Se me permitem ignorar, que me permitam talvez saltar, pois que salte de mundo em mundo, que caia, que me levante, que tente fugir em desalento constante, sinto-me só e talvez por me sentir só, nem seja má esta fuga dissonante. Não procuro nada e talvez por não procurar não encontre, mas se procuro que hei-de encontrar? Espero uma resposta qual semblante de verdade, sinto-me só, frio, distante. Não há sol que me ilumine e o dia vai alto, não há luz que me indique o caminho no meio desolado, não há uma ponta de brilho, tudo cinzento, triste e semelhante. Se procuro cá dentro, encontro uma figura, nessa figura me perderia e nem sei se perder-me não foi já sucesso, pois questiono este estado total de retrocesso, perdido e achado, ignorado e inconstante. Sem me ...
Vago
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Não me dêem revoltas, já inicio revoluções. Não me peçam nada, pois tudo é senão um discurso que tenho preparado e em caso de duvidas, procurem-me ao longe, não digam nada nem uma palavra, pois se a vida vos deixar confusos, não me perguntem o porque. Ergam muralhas, os castelos em que vivemos encontram-se a mercê das ondas, as marés vazam ar e a areia deita fogo. Construam ilusões, pois não vêem sequer onde põem os pés, pisem o que pisarem vocês não são mais do que aquilo que vos separa das pedras da calçada. Orientem um sentimento, vocês estão vazios, meras conchas na areia, ar e lixo. Não se metam a fazer o que entendem, não façam o que poderiam fazer, contentem-se com existirem, pois se vos der uma aragem, podem ruir. Se me cabe dizer algo, que o diga com convicção, se com convicção não falo, não queiram saber do que falo e se seco aparento falar, nem por vocês sinto a mais mínima atenção. Desliguem-se, procurem um sítio alto e saltem, deixem-me ver-vos a beijar o vazio, haveis de ...
Resposta a Kori
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Bem respondendo ao desafio da Kori Kori -.- Eu já... Bebi para esquecer. Pode não ser uma grande revelação mas pelo menos admito. Eu nunca... Dei uma solva a alguém. Já tive motivos senti pena das pessoas. Eu sei... Ouvir as pessoas. Eu quero... Fazer algo da minha vida que me transmita um sentimento de realização pessoal. Eu sonho... Em estar com uma pessoa especial -.- sim também tenho segredos e sim são apenas 5 coisas. Agora desafiar a malta!!! PapaGaia Morbida Kenny E não desafio mais xD muhahahahah xD
Sozinho...?
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Acordo sozinho. Ao acordar anoiteço. Se passo de noite, ninguém me vê. Passo silencioso entre a gente, nem de dia me sinto, quanto mais presente… À noite sou uma figura estranha e nem sei se de dia ou de noite caminho. Reafirmo-me a noite, nem sei como seguir um meio diurno, não existe uma luz que me siga, sou tão só como sou e perdido caminho a deriva. Estou nesse ponto, reconheço o que poderia ser mais um ponto de viragem, não sei como mudar não pedi nada do que possa ser pedido e no entanto deixaram-me a deriva, num ponto partido de alma, nem de coração me sinto e apenas dorido posso ficar. Passo o diz sozinho, enquanto vou caminhando por essa vida, repudio o mais simples momento, não reconheço um ponto de saída, espero por sentir o que me vai faltando e sozinho contínuo, triste e a deriva… Chego a entardecer, o dia avança sem meio de me recordar, nem consigo relembrar, estou assim, triste e sozinho e não consigo um meio de aproximação. Continuo a caminhar, rodeado de tanta gente, s...
Opinião solitária, desconcerto de um homem Solitário
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Entre ares que vão passando, horas de demência concorrem em serenas mudanças, não conheço meios de momentos, nem sei sequer domino uma língua comum, tão só arrasto as palavras e vou cedendo a vontade, nego por clemência a ilusão e se me agarro, agarro me ao desengano e em ninguém hei-de confiar. Hei-de mandar bugiar todo e qualquer um que me peça confiança, estou saturado de tal palavra, nem por acções a merecem e estupefactos hão-de ficar. Denego a minha atenção, que vos seja perdida a atenção, não que sejam más pessoas mas não merecem o mais mínimo esgar, nem a mais pequena atenção, hei-de vos deixar arder e compreenda-se, já mereceram a minha consideração. Como desejaria esta espada se bem que a mesma nem existe, que seja então metafísica, de palavras, de actos, não à compreenderão e ferrar nela será os seus destinos, nem que seja a ultima coisa que façam, hão-de ferrar nela! Que me ferva o sangue, os meus olhos vêm vermelho e os seus corpos correm vermelhos e tornam-se negros com a...