Como corre a noite em sol(teiro) menor
Como procuro, em forma de desacato teu quente abraço e nele em perdido sorriso me quero afogar. Não me confundam, não vejo uma hora de me retirar por ai, procurar um abraço anónimo e seguir em frente, por ai, com um sorriso estúpido na cara. Não me interessa um amor concreto. Não o conheço. Não tenho quem mo de, não tenho a quem o dar e perdi até o interesse por amar. E então vem uma cerveja para a mesa e vem uma torrente de álcool. Vem uma figura encoberta apenas para me encher o copo e por fim sorrio sem nexo um sorriso solto e despegado sem desejo de retorno sem desejo de nada. Olho-te bem fundo nos olhos e há simplesmente vulgaridade, sinto-me então vulgar e por hipocrisia continuo a sorrir. Viro o copo e a bebida escorrega por entre as mentiras que me saem da boca e na verdade não és nada interessante. Então olho a volta e desapareces na distância, nem a tua beleza prevalece. Um amigo chega e fala, fala, fala, fala sem parar. “Olá, tudo bem, adeus”. Se me sinto privado de tudo, ...