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A mostrar mensagens de maio, 2013

Oculto a vista do mundo

Como me apoio, em sono perdido Em sonho tido me deito Em símbolo singular me mantenho. Celebra o símbolo de existência, sentido dentro do ser Por mais que haja a promessa, não há como esquecer Faz a proposta ao vento que segue, somos escravos do amanhecer. E enrola em finos dedos, todo o desejo de viver Celebra o contracto, encosta-te como deverá ser Ser único, não por ser. Sujeita-te a ser testado analisado e desmontado Promete não fazer sofrer, sorri e continua a correr Oxalá não exista, seja apenas por ser. Espia então incógnito a vista Só por ser visto em ser Recolhe um sorriso e parte, faz tudo parte de saber Resta-me a mim acordar e abandonar temidos sonhos Resta-me a mim esperar e não ver nunca palavra cumprida Resta-me a mim, incógnito ocultar o pensamento e continuar a perecer.

Três da Manhã

Três da manhã. O relógio, arrasta-se pelas areias, em torno de um constante movimento, confesso de sentido e em eterno seguimento. Caem as horas. A vida segue, no seu usual trajecto, no sentido em que somos desprovidos, nunca sabemos e sempre julgamos em torno de um completo seguimento, tudo por todo e todo em si. Não existe, dito em silêncio, uma ideia que valha, tão só por demover de medidas senta-se a noite, o dia raia e a tarde segue. Três da manhã, pouco tempo para dormir e mais horas para trabalhar… Mais uma engrenagem na máquina e as rodas continuam a girar, as identidades perdidas, um sorriso e serviço com excelência. Segue-se assim, o acto de julgar. Julga-se por uma acção, uma reacção se lhe suceda e em todo o acto que se possa ter, existe uma eterna mentira. Simplesmente sorri e escuta, aceita a hipocrisia. Três da manhã, mais seis horas e acorda. Que treta de ordem, ser uma engrenagem rendida, retida e ressentida. E gira sobre si, gira e gira… Tod...