quinta-feira, junho 21, 2012

Pensamentos em Espiral

Palavras fora de controlo.
Medidas assimétricas, concentricamente descoladas em adjacente medida de desespero.
Ébrio, é o pensamento, obtuso de insanidade.
Despegado, desassossegado, desligado e despojado de sentido ou valor.
Desenha a traço solto o invisível canto do movimento de passar do tempo e em espirar tudo cai e colapsa.
Tudo cai por subsequente movimento de inspiração que expira e abandonado o movimento, fecha-se o livro.
Termina-se outra aventura “O Fim” segundo se espera…
E por desfeito feitio, sem que nenhum feito se assinale, ruma já por discreta via, perdido o rumo, para a frente é o caminho!
Sem expressão que se assemelhe, brilho visível, valor negado.
Sem esperar uma primeira vez, anseia pela próxima, ao sentido de repetição, ao sentimento de perda, a primeira, perdida, já nem volta.
Não existe retorno.
Falha então a luz.
A razão foi a muito esquecida e por declínio do momento curva-se o ser.
A alma dorme escondida e ferida.
A alma dorme segura e confiante.
E tudo por fim retorna á campa que nunca deixou o berço.
A morte abana o berço e a vida prossegue sem fim.
Pensamentos em espiral.
E revolta de uma vida.

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