Pensamentos em Espiral
Palavras fora de controlo. Medidas assimétricas, concentricamente descoladas em adjacente medida de desespero. Ébrio, é o pensamento, obtuso de insanidade. Despegado, desassossegado, desligado e despojado de sentido ou valor. Desenha a traço solto o invisível canto do movimento de passar do tempo e em espirar tudo cai e colapsa. Tudo cai por subsequente movimento de inspiração que expira e abandonado o movimento, fecha-se o livro. Termina-se outra aventura “O Fim” segundo se espera… E por desfeito feitio, sem que nenhum feito se assinale, ruma já por discreta via, perdido o rumo, para a frente é o caminho! Sem expressão que se assemelhe, brilho visível, valor negado. Sem esperar uma primeira vez, anseia pela próxima, ao sentido de repetição, ao sentimento de perda, a primeira, perdida, já nem volta. Não existe retorno. Falha então a luz. A razão foi a muito esquecida e por declínio do momento curva-se o ser. A alma dorme escondida e ferida. A alma dorme segura e confiante. E tudo por ...