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A mostrar mensagens de setembro, 2006

De novo para ti

Não consigo… Não consigo não pensar em ti. Não consigo simplesmente eliminar-te da minha memória, retirar cada traço teu do meu pensamento, extinguir-te, esquecer que alguma vez te conheci… Criar uma ideia de que nunca foste mais que uma ilusão, antes queria gritar eliminar toda esta raiva do meu peito, deixar em pratos limpos tudo que queria dizer, não deixar num pensamento tudo o que significas para mim… A ideia senta-se ao lado da loucura e a loucura clama violentamente por ti… A minha vontade é atirar-me ao chão e tentar nunca mais me voltar a levantar… O meu desejo era simplesmente ter-te. Não fazer acreditar em nada e simplesmente demonstrar-te as coisas. Simplesmente perceber porque motivo acontece isto, porque motivo partes sem me dar um porque, porque te fechas e desapareces do meu mundo, quando no fundo ele agora é teu e só teu, sendo eu apenas um inquilino extra nele… Sim, sinto saudades tuas, dizer-to de outra maneira é impossíve...

Mensagem

Toca-me hoje a alma, desfeita a sombra do teu ser… Beija-me este rosto, cansado da vida mal vivida Deixa-me existir, a vida não foi feita para pensar, deixa-me na estupidez do meu ser, se assim ao menos não pensar em ti… Tira-me esta agonia, esta dor, esta tristeza, esta solidão sofrida do peito… Deita-me por terra, tira-me o orgulho, o engenho, o pensamento, tudo o que possa fazer de mim quem eu sou… Atira-me a um canto e deixa-me assim inconsciente do meu ser… Mata-me, retira-me esta vida inútil, fecha-me os olhos a esta dor terrível que me aflige o peito, deixa-me morto, pois só assim posso pensar em descansar… Que queres que te diga? Queres que te minta em palavras que me dilaceram e me corroem?! Queres que me prostre a teus pés e chore? Queres que te diga que isto foi só um engano e que tudo o que digo não passa de uma ilusão que quero fazer passar a teus olhos, alma e mente?! Queres que me doa? Queres que me arda?! ...

Morto, nada é nada

Mata-me esta dor de viver, atado a esta vida iludida, enterrado nesta história interminável, arrastada em campos de memoria que se envolvem na corrente do tempo perdidos na infindável história que nos empata a dois... Compreendo-me como uma pessoa funesta, não existe sentimento que se não o da afectiva fraternidade... Odeio essa história, odeio o seu escritor, todas as suas memórias são falácias mudas escritas em linhas invisíveis tratadas por crianças mudas... Odeio todo este mundo, as suas mentiras de felicidades, as formas em como põe mascaras na cara de todos e apenas demonstra essa falsa felicidade tão facilmente lavada pela chuva. De novo a queda. Quem pede para não se levantar?! Quem deseja a queda?! Quem me dera a mim não sentir... Que o sentimento fosse nada mais nada menos que uma memória de um segundo perdido. Nada, não sentir, não pensar, não ser... Pura e simplesmente não ter nada, desaparec...