segunda-feira, fevereiro 20, 2017

O fim de uma casa tombada

Qual é a ligação, o meio para as nossas conexões e tudo aquilo que nos aproxima?
Qual é o axioma que nos explica?
Mas é calmo, na verdade.
É esse o sentido de desaparecer no meio das ondas, de perseguir sem saber realmente o que estamos a perseguir, sem perceber o que seguimos mas simplesmente guiados por razão levamos a vida que vamos tendo, de acordo com a validez daquilo que podemos ou não inteligir.
Passa assim, um pouco por ser um significado frio?
Talvez.
Na verdade, na realidade, depende do que vai por dentro, do que transparece nem tanto mas da maneira em como aplicamos todo e qualquer movimento.
Dizem que nada acontece por acaso, pode ser mas daí, também não acredito que nada esteja escrito numa pedra, a sensibilidade necessária para poder interpretar e aceitar tal coisa, é um elemento que desconheço, prefiro neste ponto ser bruto e escrever na minha própria pedra, pelo menos é minha e se for para alguma coisa, que me reflicta, como eu sou.
É então senão nesta parte que a opinião se poderá dividir, dado que somos levados tanto ao divino como ao profano e nem sempre aceitamos as duas partes como um todo, quando na verdade, podemos passar por ser mais de uma “facção” do que de outra.
É um puro desconcerto.
Ser luz ou escuridão ou ser simplesmente cinzento?
Não é um ponto, não é alguma coisa que possamos dizer com certeza, vamos sendo como somos, resultados de acções, actos, consequências.
Será assim, que nos podemos talvez situar de uma maneira ou de outra? Ou seremos transitórios?
A confusão que posso gerar, pode ser para divertido entretém alheio, pode ser um mar de nada, com um oceano vasto de tudo?
Respostas são sempre coisas que podem falhar, como folhas que possam ainda ser escritas e que vão indo por comunicação falhada.
Sinto assim, que o axioma que me divide ainda não está claramente declarado e que a explicação da minha expiação é ainda velada.
Certo terreno e mal tratar de rimas, prosa solta e experiência vivida.
Continuo a utilizar o termo e a explorar conforme posso, se bem que cada coisa parece ter um fim mais seguro, o que advém é uma incerteza no meu olhar e com cada preposição… Um certo afastar.

É certo que o tempo já passou, creio que esta casa pode passar por ser fechada, trancada e a reflectir, sobre a sua fachada.





20/02/2017 – Claustrofobia, a casa fica fechada, o quarto abandonado.

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