Adoração e o ermita
Diz-me a verdade, assina ao tempo descontado, quando na verdade, se nos perdemos juntos, atestamos à saudade. Diz-me com sentido, gira a perspectiva, não escondes do objectivo a realidade sentida, não condenamos a objectiva toda a verdade ou a falácia tida. Conta-me, de verdade, não espero que haja outra investida, na cruel razão que possa ter, desdenhado é assim, na realidade, prefiro a verdade, diz-me então com que sentido, se há-de fazer tento a vida. Revela-me o que posso compreender, o que não compreendo é a vida como vai passando, na realidade, oriento-me pelo meu jusante, rostro e semblante, o meu rumo é a tunante, sem contra-balanço, nem metrónomo que me guie; faz o desenho, chavão e nota. Nota então, ar consternado que me vai no rosto, não por desconhecimento de verdade mas por falta da sua confirmação. Diz-me essa verdade, não esperes que me caia tudo em cima pois que está por baixo não tem tecto, abobada ou catedral, vive entalado e enlutado. Orienta-me, não sei se será por...