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A mostrar mensagens de novembro, 2014

Maus resultados e a vida matutina

Quando a seta te aponta para a saída, será talvez hora de tomar asas e voar? Quanto mais te sentes apegado, mais despegado estas, se na verdade estas a descolar e mesmo assim em sincero ornamento, te deixas levar, ri-te, esta coisa há de te mudar. Na verdade, pretendia dizer outra coisa, considerem-me pudico, pelo menos em palavras, conheçam-me, mais brejeiro que um estivador, mais agitado que um bêbado, mais maluco que… Deixo esta parte a vosso critério. Na verdade, vão bastantes anos e revendo também hoje, um pouco do que já foi e penso nisso, como uma realidade um pouco mutável, na verdade o que foi fica e o que passou, está assim registrado. Adiante, costumam dizer que a pena é curta, ou pelo menos penso que o seja, já nem a carga da caneta pode dar para tanta coisa e ainda assim, insisto. É um pouco trágico, ainda que na verdade algo cómico e até mordaz. Sabes e nem me dirijo para alguém específico, a verdade é que nada é como realmente aparece escrito, sempre que o possas...

Terminus

O término é uma partida. Do momento em que quebramos com algo, seja por que motivo for, de imediato começamos com algo novo, não se pode romper com esta regra, significa que evoluímos enquanto humanos, nem que seja na nossa própria pessoa. Nisso, somos obstinados até a medula. Pergunto, nisto como sentimos, a mudança, se confrontamos meio mundo ou se vamos avançando e esquecendo. Olho as vezes, vejo rostos que deveria apagar, vejo faces que deveria olvidar. Mas perder de memória, não é uma coisa que eu saiba fazer com facilidade, até porque algumas coisas ficam guardadas, demasiado resguardadas. Mas o término é uma partida e enquanto fechamos uma ferida, estamos logo susceptíveis a abrir uma nova, nisso somos sadistas, masoquistas e completamente suicidas. Compreendo talvez esta necessidade de nos magoarmos, significa que aspiramos a crescer, com cada experiencia, cada rasgo, cada alegria e cada traço. Se recordo directamente, sei em quem me lembro, passo por três, colocadas em décimo...

Palavras de ontem

Iludidos, brincamos com a ilusão, criamos nas suas costas, poemas, obras de solidão. Entre esgar aberto, sorriso quebrado na escuridão, vivemos assim, na profundidade de simulação. Obriga o corpo, teor de loucura, sempre rodeado por amargura, cruel em nenhum sentido, obrigado a conjectura, imoral, segue assim por perfeita, segura. Supõe, não é assim, dado a mão, que se segue em teu respeito? As coisas que vamos tremendo, não são apenas o que tememos. Ora por hora, criados em soltura, sentidos ocultos, se é que vale a pena ocultar, certo, por discernimento, criado mordomo, capitão de valsa rasa, sabe que navegar é a cruel loucura, senta-se assim, em muralhas altas, comandante derreado, ostracizado, perdido em batalha? Nunca direi que fui eu, não sei, nem nunca soube como o fazer, se me permitem o engenho, o gesto desconhece, horror de nada, não há, não existe. Para a confusão, parto, louco e assim, agradeço a escrita, oriente de mim, não por rosa volante. Senhoras curvam-se perante gen...

Senão

O critério, é um sedimento da razão, sempre desconhecemos os meios como nos movemos, de facto, somos toldados, talvez velados, sempre amarrados ao síndrome de negação. E porque fazemos o que fazemos? Acontece-me de facto, a razão falha-me, não me traz palavras absolutas ou realidade relativa, abraça-se sim, à ilusão. Acho-me apenas demasiado cansado, para se por motivo algum, apresentar qualquer tipo de motivação. Concentro-me no que sei, consulto velha amiga e vou levando as coisas, sem rumo mas com mão. Se perdoam um decapitado, porque não hão-de perdoar, cruel derrotado e déspota humilhado? Foco a razão, para que? A resposta ilude, não se tome com a certeza, mais significado que a beleza, pois que a vê muitas vezes é cego certo e que mais interessa senão? Sabe-se mais sem medir palavras, pedir um gesto, que não se espere nada, quem souber pois remexe, agita-se inconstante, raio de sentido jusante, canto oeste, direito de poente, predilecto sentimento e perdido por orientação; adian...
As estações passam, recomeças como folhas caducas, pisadas pelo vento. As pessoas, nem as passam, viradas pelo avesso, não há uma clara visão. Então vem a mudança, não por decisão mas obrigada pelo tempo. Como fazer então, tomada a decisão, que as coisas avancem e simplesmente se deixem prosseguir. Virado do avesso, sem condição de segredo, não há, senão um recomeço. Vira a folha, as arvores tem que florir. Se por estação, se sentir o recomeço, nem sabes bem, como medir, um sentido todo do avesso e o arremesso do que há para vir. Eu, por explicar as coisas, não sei como seguir, as decisões não tomadas, não se fazem reflectir, então por momentos cerrados, que decisões flectir? Aquilo que te dizem, pese ao vento, sem rebordo ou tormento, sem muito que dizer, pintas de tintas soltas, que mais nos fazem decidir? Eu, por mim, sem explicação, preferia dizer tudo e ver tudo ruir, seria mais simples, directo, não sei se me faço sentir. Olho a volta, a ignorância é um temor, não conhecemos jam...