segunda-feira, outubro 27, 2014

Vaiar O Ar

Discute o plano, o que me apetece fazer.
Oportunidades perdidas, sem que as pudesse ter.
Como pestanejar, perde-se, ao passar e uma vez perdida, não sei como a retomar.
Que fazem de magia, momentos que tem o seu tempo, se não são sucedidos, vaiam em desconcerto.
A mim, agrada-me a parte em que tudo flui de nada mas daí, sempre fui dado ao irregular.
Distante de sóbrio conhecimento, algumas coisas gostava de mudar, porque de futuro, dado o evento, o mais certo será escapar.
E se por algo, um olhar se cruzar, vou desviar o mundo, estragado está tudo, sem nunca existir.
Reviso então as opções, falta-me esta inteligência.
Se é pragmático em prática, perdoem-me o silogismo insistente, o desconhecimento e desconcertante.
Ou então vou falar, qual louco perdido e por falar, falhar, acabar qual tunante, vadio e ébrio.
Esta razão ao desalento.
E sem saber que pensar, voa ao sabre, pena pluma, escreve em fuga solida.
Todos os poetas, homens de letras almejam algo assim.
Tão só por musas perfeitas e quem sabe…
Enfim!
Talvez recolha, talvez por ser fim.
Por ora, arte conhece papel em teu jeito, mão e sorriso.
Cruel, a necessidade e fugaz o momento…
Saber desenhar serve aos cegos, falar aos surdos e mais importante…
Aos surdos, as palavras certas…

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