Vaiar O Ar
Discute o plano, o que me apetece fazer. Oportunidades perdidas, sem que as pudesse ter. Como pestanejar, perde-se, ao passar e uma vez perdida, não sei como a retomar. Que fazem de magia, momentos que tem o seu tempo, se não são sucedidos, vaiam em desconcerto. A mim, agrada-me a parte em que tudo flui de nada mas daí, sempre fui dado ao irregular. Distante de sóbrio conhecimento, algumas coisas gostava de mudar, porque de futuro, dado o evento, o mais certo será escapar. E se por algo, um olhar se cruzar, vou desviar o mundo, estragado está tudo, sem nunca existir. Reviso então as opções, falta-me esta inteligência. Se é pragmático em prática, perdoem-me o silogismo insistente, o desconhecimento e desconcertante. Ou então vou falar, qual louco perdido e por falar, falhar, acabar qual tunante, vadio e ébrio. Esta razão ao desalento. E sem saber que pensar, voa ao sabre, pena pluma, escreve em fuga solida. Todos os poetas, homens de letras almejam algo assim. Tão só por musas perfeita...