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A mostrar mensagens de abril, 2011

Corro, fujo, desapareço

Percorro sem saber, a sombra do passado, evitado por nada, nem desconhecido de mim, facto aceite e verdade simplificada. Não sei ainda para vou mas para algum lado me devo dirigir, mesmo sem sair do meu sitio, vou e quem sabe para onde realmente? E então fecho os meus olhos. E que mais? Abro-os e olho, não sei se o que vejo é realmente o que deve ser mas para este momento serve. A luz é boa, o ar é fresco, o mundo divide-se entre a escuridão e cor. Sozinho por um momento, a meias com o mundo, apenas contigo, quieto, em movimento, tremido e temido, sem dúvida fora de um nexo comum e recaio nesta ideia, de facto o que é comum? De facto, o que é normal? É um conceito de rir. Corro. Não por motivo algum, não gosto de todo de correr, não é a minha cena, não é a minha especialidade, não é o meu movimento. O mundo persegue-me, alcança-me e envolve-se novamente em todo o meu sentido, em todo o meu ser e em tudo o que sou. Ridículo, como me deixo tão facilmente apanhar. Patético, como me deixo ...