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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Esquecido do esquecimento....

Invade-me um total desalento.Recôndito desanimo e total desprezo destas horas passadas... Escondo-me ou deveria esconder-me por entre lençóis e edredões E no entanto encontro-me dormentemente acordado Encontro-me em total cansaço, desespero de injusta causa... Debato-me comigo mesmo no esquecimento do meu cansaço... E ainda assim, é tudo dúbio, inútil e exasperante... Nada realmente se compõem por uma regra fidedigna e nada se manifesta em ordem pura... Não me escondo, mas desejava esconder-me... Mas a regra muda e nada certo é mais que uma ilusão aparente... Invade-me um total desalento, um total desprezo e um total cansaço... Consome-me esta fadiga e esta falta de vida... Aspiro ao repouso, aspiro ao refugio da alcova... Deixem-me dormir... Que ao dormir... Pelo menos a vida não é tão irreal...

Demónio das horas vagas

Revolto-me, desta desconfiança geral, deste mal estar gerado de mim mesmo desta falta completa de afazeres, desta completa passagem de tempo, desta calma perpetua, desde ócio descomunal, destas coisas que se vão passando e de todas as coisas que me vão escapando… Odeio este ócio, estas horas vagas, estes tempos sem fazer nada, estes desperdícios sucedidos de vida estas horas mortas… Percorre-me a mente o demónio das horas vagas… Esse consumir de tempo, este seguimento de eventos que me deixam perplexo e estupefacto a vislumbrar tudo o que passa, todo este tédio que me enche e todo este rápido passar de tempo desperdiçado e sim, reforço esta ideia, desperdiçado sem que possa fazer nada para o recuperar… Persegue-me o Demónio das horas vagas… Ser ingrato, não me deixa repousar, revolve a minha mente, deixa-me frenético, de pensamentos constantes, de pensamentos irregulares, de pensamentos dispersos, de pensamentos dolorosos, de pensamentos irracionais, de dor, de saudade, de medo, de inc...

Poema da Marta

Um poema que não entendo, numa mensagem que escrevo Nesta mensagem perdida que redigo ao meu contentamento Julgo a minha loucura escrevo como me apraz… E é amar-te assim, perdidamente… Escrevo como não sei, não sei como escrever Escrevo ao desalento, ao descontentamento, ao desconcerto E a todo o sentimento fugaz Escrevo para ti, perdido completamente Amanheço, contigo no peito Entardeço contigo no olhar Anoiteço contigo na alma Assim em poesia ardente… Paz de alma alegre coração A ti te dedico esta confusão, a ti estes versos que não dizem nada A ti mil e uma coisas mais E tão certo, perdidamente e completamente…