sábado, outubro 06, 2007

Por onde andamos, as ruas são tortas e o engenho escapa a razão

É uma subida demente, em que a compaixão e o ódio dançam de mãos dadas

É um verso semi feito um conto inacabado e uma ideia abandonada

É um momento de descontentamento seguido de euforia, consumido em fantasia

Por onde andamos, essas travessas repletas, esses olhos profundos esse amor tão fértil

É um querer de fogo, um jogo louco e uma ambição desmedida

É a simplicidade em ti, o imaginário de uma criança, a vida completa e morta

É esse querer descontente levado nos lábios da gente essa solidão sóbria

Por onde andamos, essa gente caminha e a morte bate a porta

É a luta sofrida, a vitória perdida em que a derrota é o ganho

É o que desejas, é o que escondes, é o que fabricas arduamente

É o contentamento de quem não sofre, a alegria de quem não luta, a morte tida em vida

Por onde andamos…

É tudo uma memória…

É a catastrófica gloria…

É apenas um demente consciente…

3 comentários:

Kenny disse...

Nice post dude!

Alta1r disse...

boas e grandes verdades verdades! :|

Anónimo disse...

ja sentia saudades de ler o k escreves bigada:)