Circular
Que admiração é trabalhar, ter mil e uma histórias vividas, por entre o tempo que me leva, cada vez mais distante, menos sentido. Que sentindo, que sentimento, pura ficção, em que por turnos mal vividos, aprecias um momento, grande ilusão. Que escrita por páginas vazias, por assumpção de vítima, vai e cai em litígio, pelo menos guardo palavras ditas. Que promessa tomada, dobrada e destruída Que todas as palavras, se deixem passar pelo insano, o verdadeiro, passa por aí, alheio ao olhar, sem que seja tomado pelo olhar. Que o invisível seja material, tomamos cada vez mais a falha que nos assola, estamos condenados a viver sobre ela e sobre o peso que nos persegue. Que o material nos seja negado, não conhecemos uma desculpa, não conhecemos um sentimento que nos assole, sei, sei que está por longe do perto, central do olhar, aparece num piscar de olhos e noutro nunca existiu de todo. Que o imaginável passe do papel a caneta, que a tinta seja cinza, que a cinza queime o papel que escreve, q...