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A mostrar mensagens de 2019

To swear, sew and promise

Wear the crown, while the crownless wears the world, whereas the naked stalk the prey, the prey has eaten the flesh forlorn, naked, laid barren. Cross the words, that entangle, the various mistakes we seem to follow, the sensation of touching loneliness, while, whilst, among it all, freedom has been left adjacent to what we’ve mistakenly made as man, we have damaged as humans. I feel the sensation of none belonging, there are no roots that seem to hold me down, where I should follow, I have no way, where I should stay, I dare not dwell, for every monster might come out, might want to stare down, might want to shake what has been laid barren, the mistakes made, by the hands that dared touch, while we stare, forgetting, fading as we hide from loneliness. We created our own void, our own damage, our own karma. We scrape the barrel, try to sound off in pride, decide to pay the price in mockery, whenever we look back, our past self will look back and cry, I think not as myself, my past mad...

Crude, the way

Since you've asked for the why, when the unturned eyes, meets the mind, longing to see. A sun dive, down the color, a ring that claps with solitude. A mark, left unchecked, that claimed the life of those whom denied, the lost have confirmed. A jobless memento, where the clear clouds, seem to dim away, the settle of vision, has been denied. A wave, came, washed away what could be, there is not a single trace, left behind, so says the sunset over the hills and the dancing shades that bask the ocean. I tended to sleep, a sleepless job, a silent whisper that I’d deny, such would be the intention of attention I would seek, fear, avarice and malcontent. I tend to stargaze, I get lost in it all and as such I walk the sands, these same sands, seem cold by moonlight, as the monolith of time echoes and bellows the changing fate. I’ve buried the hatchet, seems if it was a war, it turned down into a scuffle, if it was a scuffle, it turned into a buzz and as a buzz, it seems to have faded away....

Circular

Que admiração é trabalhar, ter mil e uma histórias vividas, por entre o tempo que me leva, cada vez mais distante, menos sentido. Que sentindo, que sentimento, pura ficção, em que por turnos mal vividos, aprecias um momento, grande ilusão. Que escrita por páginas vazias, por assumpção de vítima, vai e cai em litígio, pelo menos guardo palavras ditas. Que promessa tomada, dobrada e destruída Que todas as palavras, se deixem passar pelo insano, o verdadeiro, passa por aí, alheio ao olhar, sem que seja tomado pelo olhar. Que o invisível seja material, tomamos cada vez mais a falha que nos assola, estamos condenados a viver sobre ela e sobre o peso que nos persegue. Que o material nos seja negado, não conhecemos uma desculpa, não conhecemos um sentimento que nos assole, sei, sei que está por longe do perto, central do olhar, aparece num piscar de olhos e noutro nunca existiu de todo. Que o imaginável passe do papel a caneta, que a tinta seja cinza, que a cinza queime o papel que escreve, q...

Hoje quem sabe a arte volta.

Hoje quem sabe a arte volta. Retomo esta velha ideia, esta velha consciência em que simplesmente por mais que façamos ou que tentemos ser algo para alguém simplesmente não vale a pena ser mais do que alguma vez seríamos para nos próprios. E sinceramente, isto dói. Não perguntem porque, explicar demoraria uma eternidade, ou se perguntarem, eu tentarei responder, mas provavelmente apenas metade dos que se dignarem a ler alguma vez compreenderam isto e os que julgarem compreender estarão enganados. Creio, contudo, que quem não entender isto esta perto realmente de atingir algo. É Assim a vida, lutamos simplesmente por um ideal por vezes estranho incoerente ou simplesmente inexplicável, acreditem no que quiserem, cada verdade tanto por ser um empirismo como um niilismo uma, falácia ou uma coincidência simplesmente. Quanto a mim, todo o conjunto de normas por que me rijo, valores que aplico a cada coisa ou a cada caso concreto, são quase constantemente vexados. Simplesmente, cada caso é um...

Tempos de Tédio

Dias em que tentamos fazer com que o universo a nossa volta não nos pareça obscuro e vazio, pois visto que tudo o que fazemos não passa de uma reflexão que julgamos ter mas acabamos por odiar e esquecer estes parecem ser os dias de tédios que rodeiam a nossa presença bloqueando a nossa razão de ser e o nosso pensamento por isso tentamos evadir-nos da sociedade por métodos que podem parecer estranhos para alguns mas para outros é normal, podemos refugiar-nos de nós próprios através da musica que ouvimos e, por assim dizer das drogas que tomamos. Pode ser o mundo assim tão obscuro, mundo esse em que alguns se viram para cultos só para se poderem sentir amados? Quem sabe este parece ser um universo em que cada um se sente “amado” por si próprio e por outro só porque os imita, deve o mundo ser assim? Passamos por uns tipos de rituais para provar se merecemos ou não ser amigos de uma pessoa quando na verdade essa pessoa e o seu grupo só se quer aproveitar de nós ou das nossa qualidades des...

Inhuman Serenade

All cloth from the same line, that twists, turns, tangles and divides All fabric from the same material, immaterial by some, non the less, aside from side. All lines, that build for something, to separate and build again. If this is the answer to all that is held, for immaterial to unreal so it seems. The illusion that cast aside, to abide to this inaction, that paved way to nigh. Containment and contagion; constrain the offense, as the offended cares for none. Inaction as made the way inert, for every action seems for futile reasons. While we scribe down for lost, forgotten words, the epitaph unheard. Lacerate the words into the world walls, create this illusion of madness. Say that everything is vain, that vulgarity will compromise. As it strikes at the core, the solution seems to fade an infant at mind remains. For all the words the world could take, none other take the meaning of names. Escalate the solution, leave the trail of insensitive senses. Exclaim, you could get the solutio...

For whom what was, that was unheard

Let it go, to sleep. Deep is the slumber that dwells with the morning dew. Forget that the morning may come and let the shore be washed away. Scar the night with dreams, pierce what can be seen and forget to let go. The way to close the door is to leave an open window, let the drafts shut it away. Forge what may come, lay asleep in slumber of dreams. See what time drags by, across the distance, let it pass. Hear the shadows, none care not for what is to pass if the past was to let go. Fools will call it delusion, insanity and madness, let it slip, none will be the wisest. Hearken the noise that follows, silence is but a state, for the night is smaller by the hours. Forgive the night, the moon and the stars. Fly with the birds of war, follow the stream. Clamor, for what is, is not no more, no, no more than it should be followed. Fetch the horizon until dawn and screen the sky for than one star, that one symbol. Faster and farther, closing into infinity. Let it forget...

Collapse and draw

Buff the enamel. Fell sympathy, for a shade that dwells in the concave of a note. The octave postpones the inevitable queue to follow, of words no heard or rather, not understood. Scrape the barrel, the waters are deep for a simple task it is to sow. Fetch the dying, dye the day, collapse in silence for the words that you may not hear. Tie the noose, the man shall hang. Listen for the orifices in the shallows, the notes are leaking, thus the sound, may seem flat. Tire the flames and extinguish the water, makes not for the sense it may occur, what you drag down the drain. Tell the times, when the sands have ran low. Score for the ancestors, the shadows that they cast so low, for the sweeps and stakes that clobber and cower. Know how to, knock three times, collapse as you encage. Throw away all sense of self, all sense of pride. Scorch the pastures, for no life must prevail, the offers for pagan gods, the offers that shall prevail? Choose the chore, score and prevail, th...

Tempo, Tempo e tempo

Cala-se o tempo, o futuro, com relação do passado, corta o momento, sem que haja um memento ou memória. Escolhe-se a incerteza do que poderá ser, sem que se possa olhar para o presente, o passado parece um futuro certo, onde a abstracção do momento, parece condenar o ser são a loucura. Dentro da incerteza, parece o conselho cegar, a verdade, permanece em cima da mesa, sem que haja um motivo valido para a regular, sempre que se pode observar, o sentimento é a culpa. Procrastino, parece cada vez mais o sentimento comum ou o estado de operação, sempre que a negação nos aproxima da verdade, tão só optamos por desligar, por aceitar o processo corrente, seguimos em frente, parece que não fizemos jus a loucura, palavras doces que nos carregam. Parece então uma presente continuidade, como apostamos por ser descontínuos, quando na verdade, continuamos a apostar na insanidade, uma palavra de falhado, um certo descontentamento, parece recordar mais uma vez um passado, um episódio de infortúnio, o...

Sete símbolos e um enigma

O véu caiu pela noite. Deixou-se o corpo a deriva. Olhou-se para o horizonte. A lua parecia viva. A noite perseguiu a ideia. A pluma sentiu-se pesada. Por casa passada dada. Perdia-se pela casa. Por entre o vazio que sentia. Procurava parte perdida. Quando se apercebeu. Parte de si, trazia magia. À noite ficou ao luar. Olhou para os cabelos de dia. Pensou, talvez em rimar. Não lhe seguia assim o enigma. Perseguido pelo olhar. Tocou o peito para confirmar. Não sentiu o que trazia. Não sabe, não o conhecia. O véu, cobriu o luar. Passou uma folha esquecida. Voltou-se ao rio. Trazia uma porta aberta, casa vazia.
Mais uma noite acordado. Vem comigo, vamos sair, lado a lado. Vamos encontrar pela noite, colunas que nunca ninguém tenha olhado. Pelo clarear da noite, vamos pintar de lado. Mais uma noite desperto. Sabes o segredo? Como foi que se passou, tão certo ao incerto? Passar pela noite, pincel arqueado. Mais uma noite em claras. Sabes que não existe uma vista normal, um sentido conexo. Tão só horas largas, 10 latas, tintas várias. Ponderar a pintura, dar vela ao pensamento. Mais uma noite passada. Sem sair ficamos trancados. Sem trancas ficamos almejados. Posto de lado o sentido, deixamos colunas cinzentas. Almeja, ao alento que se passe, O vento há de o levar, Por entre as pedras que nos dividem Tempo, que há de passar. Hoje não escrevo por hora larga, A cama à de me levar, Sempre que possa explicar, Não deixo assim, qualquer lugar. Escuta, as palavras são finas, O tempo não foi gasto ou perdido, Não existiu qualquer conceito associado, Sempre que se possa entender, sempre foi almejado. Pel...

Quando o dragão abraça a lua

O dragão tentou voa, almejava morder a lua. Rasgou o ar, sempre a voar pela lua. O dragão decidiu rosnar, soltar um grande ruido, passar por entre as labaredas do luar, aproximar-se da lua. Ao chegar de perto, começou a perder-se nela. O dragão ao voar, almejava morder de perto a lua. Ao voar, sentia o céu a lamentar, que animal sedento e cruel, se aproximava da bela lua… Ao voar, sentiu o céu a trovejar, a índole de proteger o luar, de proteger a bela lua. O dragão ao voar, continuava a subir pelo céu, almejava morder a lua, tomar o seu sangue e banhar-se no seu resplendor. O dragão ao voar, aproximou-se da lua, teve a no seu olhar e sentiu animo reforçado, de subir com o luar, de se aproximar da sua lua, se reter a respiração enquanto cortava a estratosfera. O dragão ao luar, passava qual sombra negra, sempre a almejar, sempre a voar profundo, pelo resplendor de ter ideias, pela vertente desmedida, aproximava-se ao luar, com a ideia de morder a lua. O dragão ao dobrar, a curvatura d...

Do incerto à incerteza

À noites, sonhei contigo e todo o meu mundo se desfez em mim. À noites, senti-me calado, sem que nada me demovesse do meu canto, sem que a vida mais de mim se aproximasse sem que o momento de me mover me mantivesse deverás acordado, sem que uma resposta me pudesse demover de sentimento, sem que uma resposta me faltasse por total inglória. À noites, sonhei de ti, um sonho que levo então carregado por loucura, no mundo que se me desfaz pela frente, sem que à ilusão me seja; tomado por demente, uma resposta fidedigna. À noites… À noites perdi-me e permiti-me sonhar, ter-te na minha mente, somente poder levar avante nesse pedante pensamento, um desejo de ser feliz. À noites, foste ilusão, foste semente, foste então, velada da madrugada, por onde se esconde a mente, uma incerteza fugaz e fulcral, um furto desejo de insanidade, que se a verdade me apraz, nem sei como tomar. À noites, despertei de madrugada, por entre os sonhos de uma velada, uma aragem que se me assomava, sem saber o que pr...