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A mostrar mensagens de julho, 2018

Corvos e composições

Salas duplas pelas duplas alas, voam por fim, centro de nada, revolto, enquanto estremeço a árdua nóia de existir. Parece uma subscrição que não foi feita, o subscrito ficou vazio, na condição de ser indicado, devolvendo ao remetente vazio, com uma impressão de se delongar. Padece desse feitio, sempre que pode, sempre que se deixa de fora, sempre que tem um entrave que ousa pousar, por ora, sempre que a atenção se me faça, que me falhe um descontinuo, por certo, por visto e distinguido, a bom porto se pode fazer vale, pois já sabe como navegar, pela velada do desalento. Falha-me a expressão, se bem o digo, pois é com pés de chumbo que me sinto a cair a folha solta, sempre em surdina que falha, pois se há-de falhar o desígnio, não seja por mão de quem se pós de fora, sempre chamado, aclamado ao vivo, sempre que a multidão se mostra. Mas escapa do vivo, prefere passar pelas ruelas, longe dos olhos, pelas vielas, escapa recôndito, quase vai pelas capelas, longe dos olhos despidos, despid...