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A mostrar mensagens de junho, 2017

Mistério e uma Lua Azul

Esse teu nada, tão cheio de tudo, particularidade de quem move aventais, por entre os vendavais da vida. Certo sentido, em sincronismo de vida, olhar para dentro, sem realmente contar o que vai dentro, existir, por entre a negação de ser ou saber, apenas expressar, sem passar sentimento. Esse teu tudo, que é assim, vago sentimento, que mexes com as mãos, segurando no vazio, um pouco de um coração partido, enquanto apressas a coração, fazendo um repasto, em que a sobremesa é a loucura e todos os pratos, são guiados ao tento de tua mão, na verdade, deixas-te meio mundo louco, sem mexer um único menestrel. Esse movimento tão estático, essa sensação de conceber palavras por entre as pálpebras fechadas de quem tece um argumento, sinistro sem sentido, na verdade se escreve por linha vazia, em carmesim, dores de coração e palavras para amor solto. E não escrevo, a esse teu silêncio, esse teu nada, esse teu frustrante fechar de olhos e de coração, esse erguer de muralhas, que parecem paredes ...

Deixar cair quem está a cair

Como acontece, em separado, por vezes em conjugação do que vai acontecendo, sempre em exclamação de perseguição, nesta imprecisa precisão em como vamos moldando o nosso dia-a-dia. Acontece um pouco, como vou olhando, sentido em passagem, um olhar, se é que me percebes, tão só ficar a olhar, sem trocar uma palavra, acaba por não ser um exercício, se não um movimento tedioso e indefinido. Clamar passa a ser uma solução e de facto, acalmar os sentidos, acaba por explicar a expiação sentida. Contraponto, como deixar partir ao entardecer a razão, esperar por ver, por ter por perto aquilo que procuramos, por erguer uma ponte que nos aproxime, um elemento que nos leve a ser um pouco mais conexos. Não existe paixão, existe uma necessidade de aproximação, sim, de travar conhecimento e de erguer um porto, entre duas cidades, entre dois mundos distintos, de saber o que pode ser trocado, o que pode ser transmitido, o que pode ser definido ou não… Enfim, poupa-me um pouco a existência, não sei como...