Voos e altas alturas
Porta aberta, estrada fechada, mil caminhos a fazer. Confiar de fé cerrada, em quem estende uma mão, em quem te dá um abraço. Manter um caminho, pé ante pé, seguir em frente, mostrar força sempre e coragem, trata-se de bravata, expressão mais terna de busca de segurança, quando na verdade, se é bastante segura por si só. Expressão de pintura, um olhar sereno sobre o que se traça, risco antes de rabisco, uma cunha que se deixa marcada, na expressão que se traça em desenho a livre mão. Porta fechada, estrada aberta, o estarrecer de confiança… Talvez não. Pé ante pé, pelo caminho percorrido, corre estrada fora, já não faz parte do caminho, descola e voa, não é ser que se possa prender, se confrontar é um acto, tal feito é uma ilusão, deixa-se assente em letras vagas, o gesto que faz, sem erguer mão. Olha para o que tem diante, atenta ao momento tido, corrige uma expressão de admiração, pelo escudo que trás consigo. Pouco baixou desse escudo, sem que de si desse um passo, foi construindo,...