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A mostrar mensagens de abril, 2015

Matéria e ansiedade; Recordação, tempo e arte

Arte em ordem de sonhar, expressão de invisibilidade e ordem absoluta de esquecimento, como o abandono de tudo, a dúvida a que nos expressamos, dúvida por aquilo que fazemos ou que damos por fazer é na dúvida de si o pensamento expresso, a visão tida e toda a saudade que possamos apresentar. Arde como um pensamento, expressa a mera formalidade, na verdade aponta a volatilidade, ao volte-face ao que aponta como se fosse um tolo, quando na verdade é incrivelmente brilhante. E como podemos olhar, sem realmente contemplar, na verdade é como olhamos, desfasados de tudo, sempre que caminhamos e caminhamos uma vida inteira, lado a lado, nunca face com face. Temos medo de cair, será que realmente confiamos em quem caminha connosco? A forma é um momento, olhar para ti, é um presente que foi passado de mão em mão e na verdade, se existes nem te recordas e se te lembras, preferiste ocultar. O dedo bate na ferida e espalha sal, a mão grita em agonia e satisfação é o prazer da dor, parece ser o qu...

Cacofonia

Vou perdendo pela calçada, em fio mão deslaçada, passo alto de pé falso, terna fé, conhecimento nenhum. Recolhendo pelo caminho, moedas deixadas ao vento, chaves que se foram partindo, opiniões deixadas em desânimo. Vou perdendo pela vida, sentimento ou filosofia, se em si me inspira a fadiga, nem ao sono me da ao pranto. Reunião então de loucura, sei assim em encanto, ter perdido amargura e ter ganho sobressalto. Hora, minuto, segundo de partida, na análise que vamos tomando, cruel é assim o tempo, sujeito ao singular pêndulo, a faca vai cada vez mais próxima de más falias, na verdade, não corta fundo, senão nos bolsos de quem a temia. Consagrado, senil e perdido, vê o copo vazio, tombo a garrafa partida, ora olha hora perdida, nem quer saber, estigma de vida. A orientação parte, nem sabe se latida, nem por meio que a possa tomar, só lhe falta de facto vida, cruel intento, nem sempre visto. Rói-se então até ao tutano, sempre de sorriso e olhar devasso, na sincera monotonia, sincerame...