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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Para ti, morte em vida

O silêncio que me acompanha, deixa-me dormente. Esquecido e oculto o sentimento, recuo e revolto sobre mim. Não deixar pistas, não dar ar grave. E continuo a agir assim. Expressão a normalidade. O contínuo que me move queixa se no meu peito e a singular verdade que me libertaria, foge por ordem e razão. E como ambiciono a liberdade... Como quero fazer dela minha constante... E enquanto continuo oculto em plena vista do mundo, enquanto dou azo a minha mascara, mais definho por dentro. Mais me minto. Mais me oculto. Estupido, idiota e aventesma. Covarde ignóbil! Imbecil.

Serein

Esses teus olhos, hão-de me matar. Toldado por insegurança, desvio este olhar. Se o sinto perto do meu, meu sentido é de largar escudo e partir à fuga. Mas como jóia reluzente, toda tu, lá me volto para olhar e assim me perco no teu olhar… Dou ar de indiferente e não me desvio de ti. E então falas, em sentido de por me em ordem, comandas, com o teu mandar. Ordenas que abandone o manto soturno e me faça brilhar. Sem ver, olho para ti. Que não me falte a força, dou ar de duro, não me deixo derrear, não me as de derreter. Digo: “Ensina-me a brilhar”. O teu olhar torna-se quente e envolvente. Perco o sentido, perco a orientação. Derreto-me. Mesmo sem saberes, sorris. Secretamente, toda tu em vitória. Continuo a tentar-me forte e contido, mas todo eu sou água, rio, oceano… Replico novamente: “Ensina-me”. Replica de oculto desespero, secreto desejo e ambição desmedida… Olhas então novamente e o teu olhar incendeia-me, queima-me, faz de mim cinzas e ilusão… E manténs-te serena… E só esses ol...