Do intangível ao estupefaciente
Retorço-me em luta das minhas crenças, ideias e inteiras independências, nada mais que um sabor confuso de tudo o que possa provar e pela provocação de nada completo um termo meio difuso, confuso perante nada e ambicioso perante o passo da minha caneta leve e fugaz. Não, recomendo sinceramente à fuga, não me sinto capaz ou talvez me sinta demasiado capacitado para rasgar garganta e gritar a pleno pulmão, quebrar ao intento de nada e ainda assim aspirar ao proveito de tudo o que possa apreender e por motivos de só e estranha contextualização, vou traçando assim essa rota sem meio, sem medida e perdida por oceanos de exasperação. Há! Como há-de ser o momento? Partir! Sim, sem dúvida partir, fazer do fogo ânimo, fazer do alento caminho e do caminho meio para um fim. Fazer tudo de mal, quebrar por tudo de bem, não reconhecer um meio para um fim e contudo, reconhecer que o fim deve ser equacionado. Quebrar por dúvida falsas promessas, enaltecer apenas um estado de verdade, reconhecer tão só...