O cheiro de fantasmas
Farto de questões para as quais não tenho respostas, situações encaminhadas de duvidas que me vão surgindo, tão só por um momento, gostaria de abraçar o nada e beijar o infinito… Se te vejo a chegar, em teu leve vestido de existência, se não te compreendo por tudo o que não possa compreender, pelo menos vou tentando, não haja menor dúvida que o vou fazendo. Enquanto nada aspira a ser tudo, sinto à tangente tudo o que possa ir surgindo e por puro aspecto de olfacto, esqueço sentidos perdidos, nem por norte ou sul me deixo enquadrado e se for procurando, fico a espera e se te chamar, será que vens de todo? Esqueci o ponto de retorno da minha negação, por mais que abrace o esquecimento do meu momento de fuga, não abraço o nada, como abraçaria o que não existe e por momento de fuga demente, se te devesse algo, seria um ósculo oculto, que ninguém nos visse que ninguém quisesse soube-se realmente nada. Então fico atónito, se me surpreendes de um momento para o outro sei então que me sentirei...