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A mostrar mensagens de abril, 2010

How can I be lost, if I've got nowhere to go?

Arranco à força o papel de estas paredes, que nuas são singulares. Compreendo o meio, acendo o fogo, queimo essas palavras, o fogo que limpe esta imagem de palavras escritas a sangue. Como resolvo, dentro de um sem fim contínuo em todo o momento de existir… Elevo a cinza o todo do nada e arrasto-me por desilusão. Será então que não aspiro a nada? Ou será senão uma existência nula? Respiro por ilusão de nada… E como me exponho em simplicidade. Talvez por loucura? Se o disser, nem o sei na verdade… Tremo, conheço por alto a sensação e tão só indecentemente e a insana mente dormente… Sinto-me talvez a vaguear. E dói-me assim o corpo, o ser e os ossos… Voltei ao esquecimento por ilusão de não existir esquecido, por tudo e nada e nem gosto do rumo a ser tomado… Já tomei o rumo e no entanto o cenário parece não mudar… Enquanto toquei a alma do ser, nem sei contrapor o meu ser pessoal… Num momento em que não posso mais que nada por me em primeiro lugar do restante, torno-me triste e petulante...