A porta está aberta, mas ninguém sai ou entra.
A entrada jamais foi negada, aberta tida a olhos fechados, invisível, dissociável deste lugar, jamais fechada, sempre pronta no entanto ninguém a sabe cruzar.
A porta está aberta, portão seguro, visível ao fundo, não confundível com nada, certo directo e seguro, portadas maiores não poderão existir.
No entanto é porta oculta, presente aos olhares do mundo, que por puro infortúnio, meio mundo não sabe transgredir.
A porta está aberta, para todos os efeitos, são olhos satisfeitos, que para ela olham, se a tem como certa, a porta segue aberta, só não cruzada por pernas, que não a sabem passar.
A janela ficou fechada e nessas tristes arcadas, chora a chuva dos dias, primaveras e outonos, ondas sazonais tempos que passam por elas e elas permanecem inertes, sempre assim, sempre presentes.
A porta está aberta, o seu significado é correcto, ninguém olha para ela de outra forma, não por desejo ou norma na verdade é perfeita e todos tem medo dela.
A entrada fica ao fundo, não está velada do mundo, cruel não é por certo, podes também aproximar-te dela, com certeza atravessa-la passar além dessas muralhas, ficar presente nela, passar, essas arcadas.
A porta está aberta.
Sabes o significado dessa promessa?
A porta está aberta, nesta casa com janelas, onde as paredes eram belas, corroídas pelo tempo, jazem no chão, singelas, que foi tempo delas, fortes, belas, agora ruínas, quebradiças carregam as tristes janelas, onde os olhares ficam partidos, onde os vidros partiram e onde a chuva sempre bate.
A porta esteve aberta, foi casa, foi morada, foi de tão calorosa fachada, que agora por estupidez e estupro perdeu dita razão.
A porta continua aberta, para uma casa vazia…
Ninguém quer cruzar fria porta, ninguém habita uma casa vazia…
A porta ficou aberta.
A vida continuou a passar.
A porta abandonada, espera pelo teu toque, sabe sempre que é o teu lugar, não por razão de morada, código postal que te sustenha, ficou com paredes quebradas, vidraças despedaçadas, no seu lugar criou vazio, no vigor cinzenta demora e assim por violência não tomada, foi-se abaixo, esta casa presente.
A porta, está aberta, continua aberta nesse lugar, tão só foi transgredida e quem vivia, deixou de morar.
A entrada jamais foi negada, aberta tida a olhos fechados, invisível, dissociável deste lugar, jamais fechada, sempre pronta no entanto ninguém a sabe cruzar.
A porta está aberta, portão seguro, visível ao fundo, não confundível com nada, certo directo e seguro, portadas maiores não poderão existir.
No entanto é porta oculta, presente aos olhares do mundo, que por puro infortúnio, meio mundo não sabe transgredir.
A porta está aberta, para todos os efeitos, são olhos satisfeitos, que para ela olham, se a tem como certa, a porta segue aberta, só não cruzada por pernas, que não a sabem passar.
A janela ficou fechada e nessas tristes arcadas, chora a chuva dos dias, primaveras e outonos, ondas sazonais tempos que passam por elas e elas permanecem inertes, sempre assim, sempre presentes.
A porta está aberta, o seu significado é correcto, ninguém olha para ela de outra forma, não por desejo ou norma na verdade é perfeita e todos tem medo dela.
A entrada fica ao fundo, não está velada do mundo, cruel não é por certo, podes também aproximar-te dela, com certeza atravessa-la passar além dessas muralhas, ficar presente nela, passar, essas arcadas.
A porta está aberta.
Sabes o significado dessa promessa?
A porta está aberta, nesta casa com janelas, onde as paredes eram belas, corroídas pelo tempo, jazem no chão, singelas, que foi tempo delas, fortes, belas, agora ruínas, quebradiças carregam as tristes janelas, onde os olhares ficam partidos, onde os vidros partiram e onde a chuva sempre bate.
A porta esteve aberta, foi casa, foi morada, foi de tão calorosa fachada, que agora por estupidez e estupro perdeu dita razão.
A porta continua aberta, para uma casa vazia…
Ninguém quer cruzar fria porta, ninguém habita uma casa vazia…
A porta ficou aberta.
A vida continuou a passar.
A porta abandonada, espera pelo teu toque, sabe sempre que é o teu lugar, não por razão de morada, código postal que te sustenha, ficou com paredes quebradas, vidraças despedaçadas, no seu lugar criou vazio, no vigor cinzenta demora e assim por violência não tomada, foi-se abaixo, esta casa presente.
A porta, está aberta, continua aberta nesse lugar, tão só foi transgredida e quem vivia, deixou de morar.
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