Pedaços de mim, que vou escorrendo pela parede, parece ser o desafio mais recorrente, conforme me dá por ser, por me fazer ou existir, como se assim me aparece a vontade, assim me projecto de novo a parede.
Expressões de exaustão, ao sentido, a verdade, a voz que incessantemente grita, a vontade de carregar, para fora de mim o que trago, não é subjacente a minha tendência de crescer, não é adjacente a minha expressão, não sei bem.
Conforme vou falando, vou-me perdendo, de pertença de realidade, como se faz assim a minha expressão, nem sei, nem recordo, mas como vou eu fazer, para poder falar, sem que possa contar, sem que possa libertar as coisas que trago em mim.
E é assim que se consome o que devo dizer, mais um pedaço cancerígeno, mais uma purga dentro de mim, mais uma pequena dormência que se me assola na alma.
Vou pedindo, de dentro de mim, a minha voz que ignoro, por preferência de existência, por proximidade que desejo manter, sem que saiba realmente como me interpretar a mim mesmo, de novo no colete-de-forças, caminho à forca, a expressão está perdida.
Mais uma vez calado, mais uma vez atado a cadeira de existência, mais uma vez abalado de dentro para fora, sem que o de dentro se possa exprimir, mais uma opressão que me faço, mais uma pequena batalha, como sempre, vai larga a guerra.
Como procuro então esse botão de desligar, de permanecer impávido e sereno, de transmitir calma e segurança. Activado.
Face á face com a dormência mais uma vez, como vai ser esse momento, como não fazer o que gostava?
Activado e desligado, eternamente desconectado e desconcertado.
E então, essa coisa terrível que me faz querer fugir de novo, luto, contínuo em frente, nem me deixo parar, paro a minha condescendência e a minha obsolescência, para continuar em movimento, para permanecer este ciclo, seja fulcral ou não.
Permaneço.
Sem muito para espiar, calei-me de novo e voltei a arrumar no fundo de mim o que poderia sair. Ainda existe, ainda assim.
Silêncio.
Não me permitem revelar, não me permite vaiar.
Não me cabe a mim pois quando coube, não me soube expressar.
O silêncio é meu. É o meu mérito, é a minha tortura.
Triste condenação.
Apenas mais pedaços de mim.
Expressões de exaustão, ao sentido, a verdade, a voz que incessantemente grita, a vontade de carregar, para fora de mim o que trago, não é subjacente a minha tendência de crescer, não é adjacente a minha expressão, não sei bem.
Conforme vou falando, vou-me perdendo, de pertença de realidade, como se faz assim a minha expressão, nem sei, nem recordo, mas como vou eu fazer, para poder falar, sem que possa contar, sem que possa libertar as coisas que trago em mim.
E é assim que se consome o que devo dizer, mais um pedaço cancerígeno, mais uma purga dentro de mim, mais uma pequena dormência que se me assola na alma.
Vou pedindo, de dentro de mim, a minha voz que ignoro, por preferência de existência, por proximidade que desejo manter, sem que saiba realmente como me interpretar a mim mesmo, de novo no colete-de-forças, caminho à forca, a expressão está perdida.
Mais uma vez calado, mais uma vez atado a cadeira de existência, mais uma vez abalado de dentro para fora, sem que o de dentro se possa exprimir, mais uma opressão que me faço, mais uma pequena batalha, como sempre, vai larga a guerra.
Como procuro então esse botão de desligar, de permanecer impávido e sereno, de transmitir calma e segurança. Activado.
Face á face com a dormência mais uma vez, como vai ser esse momento, como não fazer o que gostava?
Activado e desligado, eternamente desconectado e desconcertado.
E então, essa coisa terrível que me faz querer fugir de novo, luto, contínuo em frente, nem me deixo parar, paro a minha condescendência e a minha obsolescência, para continuar em movimento, para permanecer este ciclo, seja fulcral ou não.
Permaneço.
Sem muito para espiar, calei-me de novo e voltei a arrumar no fundo de mim o que poderia sair. Ainda existe, ainda assim.
Silêncio.
Não me permitem revelar, não me permite vaiar.
Não me cabe a mim pois quando coube, não me soube expressar.
O silêncio é meu. É o meu mérito, é a minha tortura.
Triste condenação.
Apenas mais pedaços de mim.
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