domingo, março 07, 2010

Cárcere.

Circo de sangue.
Com horror exaltado.
Morte por morte, hora por hora…
Sigo o mover dos ponteiros.

As partes perdidas.
Como sinto em si a perda.
Se me negar distante.
Em horror de semblante.

Cruel cretino.
Sorriso asno.
Embriagado dia a dia.
Negado em emoção.

Ignóbil criatura, senhora asneaste.
E sorrio ao olhar esse circo, ridículo, insano…
As marionetes abanam-se e as rodas continuam a girar…
Que entrem os palhaços!
Deixem cair a tela!

Contem-me a verdade!
Hoje não existe nada que me leve de este momento.
Cortem a linha.
Deixei rolar o cenário.

A peça perdeu o interesse.

1 comentário:

ModaFoca disse...

É musica para os meus ouvidos...

perfect*