segunda-feira, setembro 10, 2018

Furtuito

Como me sinto, fora de mim?
Não sei.
Olha para o passado, como velho o meu tempo, passar de si, em mim, como olho para tudo, o velho passado de mim, sem que a verdade, seja posta no momento que me passa.
Sinto que se por um momento, me delongo na escrita, caio para a minha realidade, um momento em quem e escondo da minha realidade, em que vou calejando um futuro incerto, em que concedo, sem condenar a minha verdade, em que sinto que pedir, a minha irrealidade.
Então.
No recosto do meu sentimento, como escondo o meu lamentar, se a ti te vejo sem mim, não reconheço o meu esgar, perdido a um canto de irrealidade, não sei…
Creio que acreditei no nosso credo, sempre, sem saber a quem almejar, creio que me perdi.
Correspondo.
Sei que sempre correspondi.
Sei que te beijei e me deixas-te.
Fortuito é este sentimento que me assola.
Creio na estupidez que me consola, pela vertente que me deixa solitário, vou vendo um passo pelo passado, como te olho, tão longe de mim, sem que a vertente de nada que me possa guiar…
Já não sei se me ouves, pela distância que nos separa.
Creio que seja o dessolar de uma vida….
Foi por um beijo.
Foi por uma noite.
Foi pelo perdido.
Foi pela estupidez.
Foi por tudo o que concebemos.
Foi, não foi.
Creio que é uma respostas que só a ti te toca.
Aposto na insanidade de mim.
Oposto de uma lágrima de ti.
Não o meço.
Não sei.

Sem comentários: