Abre a porta, deixa entrar o ar, o ser está estilhaçado, o tempo é passado entre viagens e partidas, no doce cruzar do teu olhar.
Puxa a manta, não quero acordar, nas caricias da tua mão, presença de teu rosto e madeixa na almofada, sentimento de uma hora, duas ou ponteiros caídos, não me deixes sem ti, puxa a manta, vem-te deitar.
Desenha ao meu compasso, não peças que me mexa por ti, a oportunidade foi ida, agora sou eu que me movo, se queres acompanha-me a corrida terminou e ficas-te para trás.
Deixa-me ver o horror no teu rostro, enquanto ficas-te admirada, deixei o meu passado no teu corpo, não se entenda profano intento mas o passado ficou enterrado em ti.
Afaga-me a alma, deixa-me o ego, não por disputa, não por despotismo, têm-me por pragmatismo, ciclo vicioso e ostensivo, de como esperavas o volver e retornar, não existe mais tal sentido, por ele te deixas-te amar.
Então considera a vida, real e profana, não compreendes adoração, se esperas segunda ou terceira volta, espera uma semana inteira, um mês ou uma vida, o retorno ficou cancelado e o futuro foi devolvido com sucesso.
Obriga-me a baloiçar? Não, perdes-te o dom de comando livre arbítrio é o domínio, leve rugido tímido, fez da promessa uma monção, ostentado ao dependente, amigos e saídas, ficas-te reclusa de ti mesmo e assim te negas-te a falar.
Obriga-te a existir, condenada e danada de quem te rodeia, sabe-se por paredes meias, intenções que possa eu negar, se decides ir atrás de baboseiras, não esperes saudades feitas, simpatia, sempre posso dispensar.
Coordenação que me falte, saio a rua, faço idade, parto por bem de parte, abro-me ao caminho, estrada fora, voa nas asas de uma águia, não se entenda desporto fétido, não há interesse em tal, na verdade erga-se o animal, enjaulado, não lhe reclames senhoria, não existe lei ou guia.
Corrente de demência?
Creio que não clareza autêntica, justiça final, talvez negada mas certo e orientado sentido, pelo menos vivo, honesto e refeito, nunca para qualquer efeito perfeito, cheio de defeitos, se quer um homem, mas verdadeiro e honrado.
Valentia tomada, não se deixa a nomes, domina o sentido, não se declamam acusações, ser-se assim, directo e contundente, não creio que haja batente nem declaração a tomar.
Toma por palavras o meu testamento, não ao meu último momento, ao meu desígnio e desenho, se sinto saudades, sinto saudades sim, sinto falta do momento, da prosa e da pena, da proximidade tida e da confiança partilhada…
Crê-me fraco e desafortunado, na verdade talvez na última mas de fraco, reconhece-me ardil, deixado ao vento, espalha-se um tormento, culmina em vendaval e tempestade, honesta e brutal.
Deixa-me ao tempo, entra e fecha a porta, tens a chave, tens o tempo, puxa a manta, fala comigo, aproxima-te e escuta a história.
Será que realmente vais entrar?
Puxa a manta, não quero acordar, nas caricias da tua mão, presença de teu rosto e madeixa na almofada, sentimento de uma hora, duas ou ponteiros caídos, não me deixes sem ti, puxa a manta, vem-te deitar.
Desenha ao meu compasso, não peças que me mexa por ti, a oportunidade foi ida, agora sou eu que me movo, se queres acompanha-me a corrida terminou e ficas-te para trás.
Deixa-me ver o horror no teu rostro, enquanto ficas-te admirada, deixei o meu passado no teu corpo, não se entenda profano intento mas o passado ficou enterrado em ti.
Afaga-me a alma, deixa-me o ego, não por disputa, não por despotismo, têm-me por pragmatismo, ciclo vicioso e ostensivo, de como esperavas o volver e retornar, não existe mais tal sentido, por ele te deixas-te amar.
Então considera a vida, real e profana, não compreendes adoração, se esperas segunda ou terceira volta, espera uma semana inteira, um mês ou uma vida, o retorno ficou cancelado e o futuro foi devolvido com sucesso.
Obriga-me a baloiçar? Não, perdes-te o dom de comando livre arbítrio é o domínio, leve rugido tímido, fez da promessa uma monção, ostentado ao dependente, amigos e saídas, ficas-te reclusa de ti mesmo e assim te negas-te a falar.
Obriga-te a existir, condenada e danada de quem te rodeia, sabe-se por paredes meias, intenções que possa eu negar, se decides ir atrás de baboseiras, não esperes saudades feitas, simpatia, sempre posso dispensar.
Coordenação que me falte, saio a rua, faço idade, parto por bem de parte, abro-me ao caminho, estrada fora, voa nas asas de uma águia, não se entenda desporto fétido, não há interesse em tal, na verdade erga-se o animal, enjaulado, não lhe reclames senhoria, não existe lei ou guia.
Corrente de demência?
Creio que não clareza autêntica, justiça final, talvez negada mas certo e orientado sentido, pelo menos vivo, honesto e refeito, nunca para qualquer efeito perfeito, cheio de defeitos, se quer um homem, mas verdadeiro e honrado.
Valentia tomada, não se deixa a nomes, domina o sentido, não se declamam acusações, ser-se assim, directo e contundente, não creio que haja batente nem declaração a tomar.
Toma por palavras o meu testamento, não ao meu último momento, ao meu desígnio e desenho, se sinto saudades, sinto saudades sim, sinto falta do momento, da prosa e da pena, da proximidade tida e da confiança partilhada…
Crê-me fraco e desafortunado, na verdade talvez na última mas de fraco, reconhece-me ardil, deixado ao vento, espalha-se um tormento, culmina em vendaval e tempestade, honesta e brutal.
Deixa-me ao tempo, entra e fecha a porta, tens a chave, tens o tempo, puxa a manta, fala comigo, aproxima-te e escuta a história.
Será que realmente vais entrar?
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