Um dia vou deixar de te amar, tenho a certeza.
Mas enquanto esse dia não chega, por vil tristeza, em solidão recorro a incerteza.
Um dia vou deixar de te querer.
Talvez por capricho cruel e não sendo por dever.
Tão só assim, não lhe acho uma certeza.
Em reconhecimento de essa insensatez e por desígnio que não me ordene, se me ordenares subtil alteza, por capricho de teu gesto deixarei de te amar.
Um dia vou escrever à solta, nem sei se o faria por discernimento, sinto que não cresci aqui, nem devo talvez um momento que passe a vontade nem um sentido de distância que me acompanhe e se me deixar à vontade, cairei por esse campo e imagino um sítio idílico, preciso dormir, tirei de mim a incerteza…
Recuei um paço para caminhar um quilómetro, em sentido inverso do que deva fazer, se caio ao redondo, levanto-me e respondo “Caio por dever”.
Um dia deixei de te amar, nem me recordo em que dia isso aconteceu, não queres talvez voltar atrás, o sentimento só em si se perdeu…?
Voltas a dar ar do teu gesto, negas com firmeza, tratas com leveza o eterno taciturno e se me deixo aqui, nem por esperar a tua gentileza, sei me então ébrio em todos e quaisquer aspectos e é um facto que não posso contornar, nem que deixe de te amar, porque não serei assim, nem por um momento, um instante…
Não sei como o fazer e nego-me assim insano, consternado de teu norte, aponto ao domo celeste e se por fim caio terrestre, já me deixei navegar, és senhora, mulher, triste musa de meu cantar.
Já me deixei de amar, não acredito nessa tristeza, vivo ao ritmo da felicidade, ao ritmo do dia-a-dia que passa um jovial carpe diem e como posso ser tão tartufo que nem sei onde escapar.
Já procurei o amor.
Já deixei de te amar.
E que faço com o teu amor, se este nem me chega a pesar…?
Mas enquanto esse dia não chega, por vil tristeza, em solidão recorro a incerteza.
Um dia vou deixar de te querer.
Talvez por capricho cruel e não sendo por dever.
Tão só assim, não lhe acho uma certeza.
Em reconhecimento de essa insensatez e por desígnio que não me ordene, se me ordenares subtil alteza, por capricho de teu gesto deixarei de te amar.
Um dia vou escrever à solta, nem sei se o faria por discernimento, sinto que não cresci aqui, nem devo talvez um momento que passe a vontade nem um sentido de distância que me acompanhe e se me deixar à vontade, cairei por esse campo e imagino um sítio idílico, preciso dormir, tirei de mim a incerteza…
Recuei um paço para caminhar um quilómetro, em sentido inverso do que deva fazer, se caio ao redondo, levanto-me e respondo “Caio por dever”.
Um dia deixei de te amar, nem me recordo em que dia isso aconteceu, não queres talvez voltar atrás, o sentimento só em si se perdeu…?
Voltas a dar ar do teu gesto, negas com firmeza, tratas com leveza o eterno taciturno e se me deixo aqui, nem por esperar a tua gentileza, sei me então ébrio em todos e quaisquer aspectos e é um facto que não posso contornar, nem que deixe de te amar, porque não serei assim, nem por um momento, um instante…
Não sei como o fazer e nego-me assim insano, consternado de teu norte, aponto ao domo celeste e se por fim caio terrestre, já me deixei navegar, és senhora, mulher, triste musa de meu cantar.
Já me deixei de amar, não acredito nessa tristeza, vivo ao ritmo da felicidade, ao ritmo do dia-a-dia que passa um jovial carpe diem e como posso ser tão tartufo que nem sei onde escapar.
Já procurei o amor.
Já deixei de te amar.
E que faço com o teu amor, se este nem me chega a pesar…?
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