quinta-feira, setembro 11, 2008

Não acredito no sonho.

Não acredito na esperança
Não acredito em nada que me possa deixar mal

Talvez tenha acreditado
Talvez me tenha dedicado a sonhar

Uma vez deitei-me a esperança
Uma sonhei, permiti-te sonhar

Feri-me do mundo
Feri-me dos sonhos

Banhei-me nas mentiras do mundo
Banhei-me em repugna e enganos

Deixe-me esconder da vista
Deixe-me esconder da vida

Amei quem amei
Amei que perdi

Amo quem amo
Amo que talvez não devesse amar

Contrapõe-se a necessidade de pensar
Contrapõe-se a necessidade de amar…

Desapareci…
Desapareci mas permiti-te voltar…

Acabei com a ilusão…
Acabei com a vontade de sonhar…

Morri por dentro…
Morri por uma vontade de lutar…

Arrasto-me agora por ruas vazias
Arrasto-me estúpido, bêbado, sóbrio…

Sozinho por ai…
Sozinho aqui dentro, por amar…

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