Tudo, nada, realidades que se vão adensando, que se vão condensando, que se vão escondendo em cada rodar de cada jogada feita…
Não sei…
Surge-me a vontade de te ver e surge-me a vontade de fugir de ti, organizo-me desorganizadamente de forma espontaneamente errática, desfaço-me em figuras que desconheço, visto esse fato de perfeito tunante e assim dedico-me a vadiar…
Quero fugir de ti, quero te perto de mim, perco-me contigo por perto, perco-te cada vez que não te tenho aqui…
Solto um grito a desgarrada, surpreendo mil e uma mentes, faço algo que só a ti concerne, que só a ti faz sorrir, vou escondendo, vou contando, vou ocultando aquilo que deveria ir dizendo e ainda assim não há como dizer as coisas sem mostrar demasiado e ao mostrar demasiado tenho que voltar tudo atrás, tenho que reinventar tudo o que vou fazendo, tenho que fazer o que faço mas sem que pareça forçado, tenho que ser mais do que sou sem que seja que pareça algo demasiado irreal, demasiado metido a força, algo que possas tomar e que acredites mesmo que não seja a coisa mais sincera que possa realmente ser dita…
E então escondo-me, sirvo-te um prato daquilo que me parece que tenhas que saber, faço esse trocadilho, faço-me desaparecer, hoje não estou para ninguém, estou onde toda a gente sabe que estou e mesmo assim ninguém sabe como me encontrar…
Espero ver-te, espero contar-te tudo, mas intimido-me a mim, mesmo, escondo-me de novo…
E então olho-te e sorrio, sorrio sem que saibas que choro, choro sem que saibas o que se passa, dou-te uma figura, uma imagem, não deixo que vejas o que escondo, ainda que por vezes tenho muita certeza que o sabes…
Continua então o jogo, os olhares trocados, as piadas, os mimos…
Todas essas coisas…
Quero afastar-me de ti, quero ter-te aqui bem perto, quero saber o que quero sem ter que perguntar…
Recupero-me neste meu precipício de solidão, vou escavando este meu abismo em forma de coração, vou amando mas vou também erguendo paredes bem altas para me proteger do que vier, preparo-me para tudo, preparo-me para a dor que venha, preparo-me para o desconhecido, o bom, o mau e o conhecido…
Afasto-me de mim, para me afastar de ti, para te conhecer ainda mais, para te esquecer mais facilmente, para poder afastar-me de tudo e voltar a algo que conheço bem e que nunca me deixa…
Aguarda-me a solidão…
Aguarda-me esse velho conforto…
Não sei…
Surge-me a vontade de te ver e surge-me a vontade de fugir de ti, organizo-me desorganizadamente de forma espontaneamente errática, desfaço-me em figuras que desconheço, visto esse fato de perfeito tunante e assim dedico-me a vadiar…
Quero fugir de ti, quero te perto de mim, perco-me contigo por perto, perco-te cada vez que não te tenho aqui…
Solto um grito a desgarrada, surpreendo mil e uma mentes, faço algo que só a ti concerne, que só a ti faz sorrir, vou escondendo, vou contando, vou ocultando aquilo que deveria ir dizendo e ainda assim não há como dizer as coisas sem mostrar demasiado e ao mostrar demasiado tenho que voltar tudo atrás, tenho que reinventar tudo o que vou fazendo, tenho que fazer o que faço mas sem que pareça forçado, tenho que ser mais do que sou sem que seja que pareça algo demasiado irreal, demasiado metido a força, algo que possas tomar e que acredites mesmo que não seja a coisa mais sincera que possa realmente ser dita…
E então escondo-me, sirvo-te um prato daquilo que me parece que tenhas que saber, faço esse trocadilho, faço-me desaparecer, hoje não estou para ninguém, estou onde toda a gente sabe que estou e mesmo assim ninguém sabe como me encontrar…
Espero ver-te, espero contar-te tudo, mas intimido-me a mim, mesmo, escondo-me de novo…
E então olho-te e sorrio, sorrio sem que saibas que choro, choro sem que saibas o que se passa, dou-te uma figura, uma imagem, não deixo que vejas o que escondo, ainda que por vezes tenho muita certeza que o sabes…
Continua então o jogo, os olhares trocados, as piadas, os mimos…
Todas essas coisas…
Quero afastar-me de ti, quero ter-te aqui bem perto, quero saber o que quero sem ter que perguntar…
Recupero-me neste meu precipício de solidão, vou escavando este meu abismo em forma de coração, vou amando mas vou também erguendo paredes bem altas para me proteger do que vier, preparo-me para tudo, preparo-me para a dor que venha, preparo-me para o desconhecido, o bom, o mau e o conhecido…
Afasto-me de mim, para me afastar de ti, para te conhecer ainda mais, para te esquecer mais facilmente, para poder afastar-me de tudo e voltar a algo que conheço bem e que nunca me deixa…
Aguarda-me a solidão…
Aguarda-me esse velho conforto…
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