Por entre as sombras e o silêncio, provas do que me apetece fazer.
Silêncio que tomo pela segurança do quotidiano e de toda a estrutura conhecida, silêncio que é, enfim, inimigo de tudo o que possa considerar como certo.
Mas vai e vem essa vontade de querer abanar esses alicerces e de querer fazer e construir de novo, por entre o pó que se haveria de assentar.
Por entre o que se destrói, existe sem dúvida uma nova criação, com um certo desdém de passar, ou de ver o tempo desaparecer, sempre que nos movemos pelas entrelinhas.
Apraz-me assim, sem me fazer uma sincera honestidade, ao movimento que possuo.
Mas confunde-me no olhar, pensar em que pode ou não ser, sem conhecer de como poderá decorrer e isso é um precipício que me parece sem fundo.
Passo o pé.
Tento sentir um fundo que não consigo ver e é amargo e doce, sem saber o porque desse dissabor.
E é que não sei, não sei como me explicar sobre, como me aproximar e falar contigo.
Então vem o requisito de existência.
Aproximo-me e fecho-me contigo.
Deita-te comigo, quero ouvir o som da tua voz, poder sentir o teu respirar perto e pelo anoitecer, perder-me em sonhos contigo.
Deixa-te estar encostada, deixa o mundo passar lá fora, como as estações que mudam, deixa o tempo ser a cada muda do seu momento um eterno discernimento e deixa a vida passar, pouco mais interessa.
Olha-me nos olhos, deixa-me ver o que te vai dentro, sem passar desapercebida, pelos meus te quero fitar, sem ter meio para medir e mediar cada sentido, sempre que possa expirar, respira esse movimento, mas deixa-te ficar.
Sossega aqui comigo, quero ver-te, sentir e tocar-te pode ser uma explicação que possa dar, talvez o encarar do elemento que nos afasta sem que realmente saibamos como nos aproximar, em cada volver, voltar a nada?
Deixa-me falar, é quase um horror o que tenho para explicar é acima de tudo o meu discernimento, uma palavra que tenho por falar, uma letra que devo deixar marcada, uma explicação talvez?
Calo-me ao sabor da noite, lembrando-me de tempos passados.
Esperaria uma resposta, pelo momento, deixo-me ficar vagalume, estático na escuridão.
Fecho-me de novo em mim.
Silêncio que tomo pela segurança do quotidiano e de toda a estrutura conhecida, silêncio que é, enfim, inimigo de tudo o que possa considerar como certo.
Mas vai e vem essa vontade de querer abanar esses alicerces e de querer fazer e construir de novo, por entre o pó que se haveria de assentar.
Por entre o que se destrói, existe sem dúvida uma nova criação, com um certo desdém de passar, ou de ver o tempo desaparecer, sempre que nos movemos pelas entrelinhas.
Apraz-me assim, sem me fazer uma sincera honestidade, ao movimento que possuo.
Mas confunde-me no olhar, pensar em que pode ou não ser, sem conhecer de como poderá decorrer e isso é um precipício que me parece sem fundo.
Passo o pé.
Tento sentir um fundo que não consigo ver e é amargo e doce, sem saber o porque desse dissabor.
E é que não sei, não sei como me explicar sobre, como me aproximar e falar contigo.
Então vem o requisito de existência.
Aproximo-me e fecho-me contigo.
Deita-te comigo, quero ouvir o som da tua voz, poder sentir o teu respirar perto e pelo anoitecer, perder-me em sonhos contigo.
Deixa-te estar encostada, deixa o mundo passar lá fora, como as estações que mudam, deixa o tempo ser a cada muda do seu momento um eterno discernimento e deixa a vida passar, pouco mais interessa.
Olha-me nos olhos, deixa-me ver o que te vai dentro, sem passar desapercebida, pelos meus te quero fitar, sem ter meio para medir e mediar cada sentido, sempre que possa expirar, respira esse movimento, mas deixa-te ficar.
Sossega aqui comigo, quero ver-te, sentir e tocar-te pode ser uma explicação que possa dar, talvez o encarar do elemento que nos afasta sem que realmente saibamos como nos aproximar, em cada volver, voltar a nada?
Deixa-me falar, é quase um horror o que tenho para explicar é acima de tudo o meu discernimento, uma palavra que tenho por falar, uma letra que devo deixar marcada, uma explicação talvez?
Calo-me ao sabor da noite, lembrando-me de tempos passados.
Esperaria uma resposta, pelo momento, deixo-me ficar vagalume, estático na escuridão.
Fecho-me de novo em mim.
Sem comentários:
Enviar um comentário