Como acontece, em separado, por vezes em conjugação do que vai acontecendo, sempre em exclamação de perseguição, nesta imprecisa precisão em como vamos moldando o nosso dia-a-dia.
Acontece um pouco, como vou olhando, sentido em passagem, um olhar, se é que me percebes, tão só ficar a olhar, sem trocar uma palavra, acaba por não ser um exercício, se não um movimento tedioso e indefinido.
Clamar passa a ser uma solução e de facto, acalmar os sentidos, acaba por explicar a expiação sentida.
Contraponto, como deixar partir ao entardecer a razão, esperar por ver, por ter por perto aquilo que procuramos, por erguer uma ponte que nos aproxime, um elemento que nos leve a ser um pouco mais conexos.
Não existe paixão, existe uma necessidade de aproximação, sim, de travar conhecimento e de erguer um porto, entre duas cidades, entre dois mundos distintos, de saber o que pode ser trocado, o que pode ser transmitido, o que pode ser definido ou não…
Enfim, poupa-me um pouco a existência, não sei como fazer realmente este tipo de coisas, como criar e erguer, sem ter mais ou menos uma ideia do que devo construir.
Acontece, creio de vez em quando, ver passar o tempo, desligar e poder sentir a evolução do dia, enquanto permanecemos eternamente desligados do momento.
É uma espécie de evolução.
Sucede então um ruído, uma explosão intensa.
Acontece, com uma frequência cadente, a oportunidade de olhar e poder ver o que se pode fazer, de poder apreciar por um momento, a beleza alheia, de poder sentir, pela fugacidade do dia, um intenso contentamento, de procrastinar.
É uma progressão angular, como nos movimentos sem espaço, sem orientação que se possa explicar.
Permeável de expressão, ensaio de sanidade que expira, com o passar do tempo, ribombar e trovoada, áurea fanfarra enquanto a banda passa.
É mais uma manta, uma manta retalhada. Será que a vais ter?
Será que nos vamos aproximar?
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