Olha para esta folha de papel, como ela olha para mim.
É um branco reflectido em nada, sem que reconheça o que está realmente a olhar para mim.
Olho para mim mesmo, nesse aspecto, não reconheço quem está a olhar, nem tenho ideia o pensamento de quem possa ser esse olhar.
Olho para o vazio, esse profundo céu azul que se perde ao fundo do oceano, sem nada que leve a palmilhar, imensos caminhos por percorrer.
Exprimo um pouco do que me vai soturno profundo, besta interior por libertar, tão só silenciosa, em vã busca de um lugar.
Reflicto sobre esse olhar, está um pouco apagado e como vem, com o cair da noite, trás no seu arrasto largo lastro, ancora funda para afogar.
Lamento assim a decisão, certa e azul, triste e calma, coisas que acalmam a alma que calam a mente, parecer escapar da mão, padecer qualquer maleita desconhecida, coisas que me deixa sem palavra, fala ou visão.
Olho, pareço padecer de um mal qualquer, reflectido nos meus olhos, está também um ser, um amalgamado de existência, reflexões que podem ser tidas, movimentos e decisões, tudo aguas perdidas, dívidas por paredes meias, pareces tão estranhos, como padecer de pensamento, sem sorver o sentimento, clara expressão de agonia.
Parece quase mentira, postular a expressão de abandono e seguir miserável dia a dia, perder a expressão de falar, rasgar palavras esforçadas e derramar tudo o que se possa passar, deixar silenciosa a força presente sem que por mais que a mente possa falar, esquecer, está tudo perdido.
Olhar para uma cama, ver nela um ser estranho, não lhe conhecer o engenho, ficar perturbado e maravilhado, por fera solta em romaria.
Esquecer o orgulho no olhar, sentir-se a terrena carcere que rodeia, perdia de vontade, expressão que varia, sentimento que cala, esforço que é feito, para exprimir em apatia, tudo o que poderia durar um dia.
Esquecer a identidade, olhar para onde se pôs um dia, pensar, enfim…
Como esquecer esta apatia?
É um branco reflectido em nada, sem que reconheça o que está realmente a olhar para mim.
Olho para mim mesmo, nesse aspecto, não reconheço quem está a olhar, nem tenho ideia o pensamento de quem possa ser esse olhar.
Olho para o vazio, esse profundo céu azul que se perde ao fundo do oceano, sem nada que leve a palmilhar, imensos caminhos por percorrer.
Exprimo um pouco do que me vai soturno profundo, besta interior por libertar, tão só silenciosa, em vã busca de um lugar.
Reflicto sobre esse olhar, está um pouco apagado e como vem, com o cair da noite, trás no seu arrasto largo lastro, ancora funda para afogar.
Lamento assim a decisão, certa e azul, triste e calma, coisas que acalmam a alma que calam a mente, parecer escapar da mão, padecer qualquer maleita desconhecida, coisas que me deixa sem palavra, fala ou visão.
Olho, pareço padecer de um mal qualquer, reflectido nos meus olhos, está também um ser, um amalgamado de existência, reflexões que podem ser tidas, movimentos e decisões, tudo aguas perdidas, dívidas por paredes meias, pareces tão estranhos, como padecer de pensamento, sem sorver o sentimento, clara expressão de agonia.
Parece quase mentira, postular a expressão de abandono e seguir miserável dia a dia, perder a expressão de falar, rasgar palavras esforçadas e derramar tudo o que se possa passar, deixar silenciosa a força presente sem que por mais que a mente possa falar, esquecer, está tudo perdido.
Olhar para uma cama, ver nela um ser estranho, não lhe conhecer o engenho, ficar perturbado e maravilhado, por fera solta em romaria.
Esquecer o orgulho no olhar, sentir-se a terrena carcere que rodeia, perdia de vontade, expressão que varia, sentimento que cala, esforço que é feito, para exprimir em apatia, tudo o que poderia durar um dia.
Esquecer a identidade, olhar para onde se pôs um dia, pensar, enfim…
Como esquecer esta apatia?
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