Os acidentes vão acontecendo.
Quase sem reparar, deixamos o mundo cair, os pratos partem e ficamos com um conjunto quase indecifrável de cacos na mão.
É uma luta, creio, constante? Talvez.
Na verdadeira expressão da palavra, devo dizer que é sempre mau.
Fazer de força palavra, deitar para fora e esperar um alento, sem saber se o que dizemos vai cair ou não em pratos rasos ou poços sem fundo.
Nisso, a verdadeira coragem é falar e ser escutado, sem mais pressão que essa, falar e dizer o que se tem que dizer e daí esperar que as coisas sejam certas.
Ou não.
Os acidentes vão, indubitavelmente, acontecendo.
Cresce nesta razão, que falar é o acto que deixa tudo em cacos.
Falar e ser escutado, é sempre uma coisa plena de direito, que devemos ter e quem esteja a nossa volta nos deva conceder, dentro do nosso círculo presente.
Creio que nisto, sou também um pouco pessoa a cair em palavras perdidas, porque na verdade, falho também no que devia fazer e em atender ao que está presente.
Os acidentes, acontecem, por expressão de desvio de atenção por desactivar de ser, por omissão de pensamento, por estupidas profunda, por acto involuntário de exprimir barbaridade e de pensar que tudo o que é feito, é feito por afastar quem se mete no círculo de existência, expulsando tudo o que se possa ter.
Como explicar?
Como explicar um desenho profundo ou um pensamento solto, como explicar evitar ser, existir ou exprimir, falar ou tropeçar no que se fala, sem dizer, contar o viver, negar e abstrair, de tudo e todos, de todos os momentos, meios e sensações, fechar na cápsula, nesta doma, isolar de tudo e todos, deixado ao refugio imenso, a devastação que é uma tundra, o abandono de um exílio.
Ups.
Caí tudo da bandeja, cacos por toda a parte, cacos de cristal, cerâmica, madeira, emoções e limiares de sensações, revelações nunca ditas e batalhas tomadas por perdidas, tudo espalhado e deixado à paisagem…
Mas ups.
Serviu para fazer porcaria.
Serviu para apagar a voz.
Serviu para tornar negra a vista.
Serviu para fugir.
Serviu para calar.
Apenas não serviu nunca para saber, para ouvir, para perceber.
Ups, fez-se porcaria…
Quase sem reparar, deixamos o mundo cair, os pratos partem e ficamos com um conjunto quase indecifrável de cacos na mão.
É uma luta, creio, constante? Talvez.
Na verdadeira expressão da palavra, devo dizer que é sempre mau.
Fazer de força palavra, deitar para fora e esperar um alento, sem saber se o que dizemos vai cair ou não em pratos rasos ou poços sem fundo.
Nisso, a verdadeira coragem é falar e ser escutado, sem mais pressão que essa, falar e dizer o que se tem que dizer e daí esperar que as coisas sejam certas.
Ou não.
Os acidentes vão, indubitavelmente, acontecendo.
Cresce nesta razão, que falar é o acto que deixa tudo em cacos.
Falar e ser escutado, é sempre uma coisa plena de direito, que devemos ter e quem esteja a nossa volta nos deva conceder, dentro do nosso círculo presente.
Creio que nisto, sou também um pouco pessoa a cair em palavras perdidas, porque na verdade, falho também no que devia fazer e em atender ao que está presente.
Os acidentes, acontecem, por expressão de desvio de atenção por desactivar de ser, por omissão de pensamento, por estupidas profunda, por acto involuntário de exprimir barbaridade e de pensar que tudo o que é feito, é feito por afastar quem se mete no círculo de existência, expulsando tudo o que se possa ter.
Como explicar?
Como explicar um desenho profundo ou um pensamento solto, como explicar evitar ser, existir ou exprimir, falar ou tropeçar no que se fala, sem dizer, contar o viver, negar e abstrair, de tudo e todos, de todos os momentos, meios e sensações, fechar na cápsula, nesta doma, isolar de tudo e todos, deixado ao refugio imenso, a devastação que é uma tundra, o abandono de um exílio.
Ups.
Caí tudo da bandeja, cacos por toda a parte, cacos de cristal, cerâmica, madeira, emoções e limiares de sensações, revelações nunca ditas e batalhas tomadas por perdidas, tudo espalhado e deixado à paisagem…
Mas ups.
Serviu para fazer porcaria.
Serviu para apagar a voz.
Serviu para tornar negra a vista.
Serviu para fugir.
Serviu para calar.
Apenas não serviu nunca para saber, para ouvir, para perceber.
Ups, fez-se porcaria…