Captura a demência, um espaço que me divide e separa, por irrealidade de existir.
Estou num clima de consternação em que um momento não é conexo, vejo com certa desilusão que o tempo não é o real inimigo, se não que somos senão, inimigos por nossa própria mão, cancelados ao exponencial da ignorância vestimos sempre a mesma camisa, para tão só a ver roupa e mal vestida, por quem a devia acima de tudo honrar.
Estou desconexo. Cansado e insatisfeito.
Por certo, veja-se o prémio de quem foi vencido, numa corrida certamente arranjada, para que o vencedor perca e o perdedor se encha de louro, fama e glória.
É nisto um sentimento um pouco incomum?
Vamos vivendo, vivenciando e aproximando os campos que nos separam, as vidas desligadas e as corjas que se vão soltando, entre o deslaçar da vida, aceitamos pela via da circunstância, que somos certamente imperfeitos.
Será certo o desfecho?
Consideramos coisa nenhuma como certo mas toda e qualquer victória é um legado, um termo certo e é concentrado como um alto reconhecimento, sem desventura de cem encontros errados e um feliz acaso.
Então devemos sempre aceitar que somos levados a algo, dado caso, incerto e certo, centro e dimensão.
Vamos medindo a distância, contando o que nos separa e une, medindo o tempo que passa, entre cada passagem.
Como vamos observando o que vamos fazendo, como somos, como construímos apenas para deitar abaixo e edificar de novo, sempre como o mesmo aspecto de repulsa e rejeição.
Em colapso pela figura apresentada, um devaneio de sobrevivência, sobre tudo virado a eloquência, sinal de tempo passado, hora feita por obra passada, sem termo ou nexo, desconexo silencio e vistoria mal passada.
Falar de um legado, vexado e mal parado, estremo em que possamos talvez compreender uma existência?
Riso solto, falta a eloquência…
Passai-me uma hora, deixa-me uma sentença….
Não me resta por falta de mim mesmo mais demência?
Hora viva…
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