Diz-me a verdade, assina ao tempo descontado, quando na verdade, se nos perdemos juntos, atestamos à saudade.
Diz-me com sentido, gira a perspectiva, não escondes do objectivo a realidade sentida, não condenamos a objectiva toda a verdade ou a falácia tida.
Conta-me, de verdade, não espero que haja outra investida, na cruel razão que possa ter, desdenhado é assim, na realidade, prefiro a verdade, diz-me então com que sentido, se há-de fazer tento a vida.
Revela-me o que posso compreender, o que não compreendo é a vida como vai passando, na realidade, oriento-me pelo meu jusante, rostro e semblante, o meu rumo é a tunante, sem contra-balanço, nem metrónomo que me guie; faz o desenho, chavão e nota.
Nota então, ar consternado que me vai no rosto, não por desconhecimento de verdade mas por falta da sua confirmação.
Diz-me essa verdade, não esperes que me caia tudo em cima pois que está por baixo não tem tecto, abobada ou catedral, vive entalado e enlutado.
Orienta-me, não sei se será por idade, os ventos volvem cinzentos, agrisalhados pelo tempo, hora que passam e volvem sempre em retorno, em cumprimento de comprimento, talhada a sua medida.
Desorienta-me, talvez me deixes encontrado, se por algum motivo me perdeste, perde-me como deve ser, sem preocupação ou peito, pois coração presente, estado ausente.
Situa-me, já não sei se estou presente, pelo feito da ignorância, me rijo, não obstante, salvo tido mito, de verdade me lavo, esquecido, ignorância, estrupício.
Não rogo ao silêncio, clamo por essa sintaxe. Confronta-me e desmorona-me, castelo frágil, construído pelo caminho.
Diz-me qual é o tema?
Diz-me se é tido.
Diz-me o fonema, o clamor e o temor tido.
Diz-me o tema, revisto em mim por ti, se em ti não existo, revolto em ti me sinto, se em ti não existe presença, que caía por fim, sentido de ti em mim, casa vazia, tectos caídos, janelas tristes e correnteza tardia.
Obstruí a realidade, dá-me ao clamor de uma hora, ronda eterna de regresso, profundo, com um último olhar, não se espera uma confissão?
Cai a ficha, caiu a cortina, se remar foi em vão, porque se lê em entre-linhas?
Diz-me a verdade, escreve-me uma linha, uma carta, um telegrama, uma mensagem, um correio, qualquer coisa, registo de vida…
E a música toca ao fundo, a hora é tida…
Diz-me se ainda existes, na realidade, nunca o saberia dizer.
Diz-me tu.
Diz-me com sentido, gira a perspectiva, não escondes do objectivo a realidade sentida, não condenamos a objectiva toda a verdade ou a falácia tida.
Conta-me, de verdade, não espero que haja outra investida, na cruel razão que possa ter, desdenhado é assim, na realidade, prefiro a verdade, diz-me então com que sentido, se há-de fazer tento a vida.
Revela-me o que posso compreender, o que não compreendo é a vida como vai passando, na realidade, oriento-me pelo meu jusante, rostro e semblante, o meu rumo é a tunante, sem contra-balanço, nem metrónomo que me guie; faz o desenho, chavão e nota.
Nota então, ar consternado que me vai no rosto, não por desconhecimento de verdade mas por falta da sua confirmação.
Diz-me essa verdade, não esperes que me caia tudo em cima pois que está por baixo não tem tecto, abobada ou catedral, vive entalado e enlutado.
Orienta-me, não sei se será por idade, os ventos volvem cinzentos, agrisalhados pelo tempo, hora que passam e volvem sempre em retorno, em cumprimento de comprimento, talhada a sua medida.
Desorienta-me, talvez me deixes encontrado, se por algum motivo me perdeste, perde-me como deve ser, sem preocupação ou peito, pois coração presente, estado ausente.
Situa-me, já não sei se estou presente, pelo feito da ignorância, me rijo, não obstante, salvo tido mito, de verdade me lavo, esquecido, ignorância, estrupício.
Não rogo ao silêncio, clamo por essa sintaxe. Confronta-me e desmorona-me, castelo frágil, construído pelo caminho.
Diz-me qual é o tema?
Diz-me se é tido.
Diz-me o fonema, o clamor e o temor tido.
Diz-me o tema, revisto em mim por ti, se em ti não existo, revolto em ti me sinto, se em ti não existe presença, que caía por fim, sentido de ti em mim, casa vazia, tectos caídos, janelas tristes e correnteza tardia.
Obstruí a realidade, dá-me ao clamor de uma hora, ronda eterna de regresso, profundo, com um último olhar, não se espera uma confissão?
Cai a ficha, caiu a cortina, se remar foi em vão, porque se lê em entre-linhas?
Diz-me a verdade, escreve-me uma linha, uma carta, um telegrama, uma mensagem, um correio, qualquer coisa, registo de vida…
E a música toca ao fundo, a hora é tida…
Diz-me se ainda existes, na realidade, nunca o saberia dizer.
Diz-me tu.
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