sábado, outubro 25, 2014

Sensível é a natureza de ser, por mim, nem um sentimento mexeria e assim, fecho com um caminho outro, um livro se fecha sem que se negue um capítulo, seja ele como for, foi pausado, não por consequência, mas sim por feitio.
Feito.
Toca-se vivamente, não por si, sabes bem que não, nem o sei dizer.
Fala.
Sem que me digas nada, falas mais que um mundo e pela estupidez separados e realmente olho sem ver.
Corre.
Vivo, qual quiróptero, entre as sombras da noite, persigo a imensidão, temido sem ser conhecido, olhado, por desdém ostracizado?
Sente.
É essa a paranoia, não se pode medir o falar de outra forma e separamos assim, aquilo que somos, do que poderemos ser e partimos do que fomos, somos medidos assim, ilógicos, irracionais, sentimentais, triviais, estúpidos.
Grita.
Tanto em tudo, somos os arquitectos, engenheiros audazes, filósofos irracionais, demagogos psicólogos, psiquiatras opiáceos.
Dança.
Mede tudo como se nada fosse medido e com essa medida, volta atrás, vê a oportunidade que te foi negada, nem por ti, nem por outrem, mas por quem te rodeia, vê isso, é um odio e tristeza.
Para.
Escuta, sei que podes escutar, não o sei de outra maneira, não o digo, sou estupidamente parvo e falo, falo, falo sem dizer e movo sem saber, sem sentido, sem orientação.
Desculpa.
Não te sei ser mais sincero. Fechei um livro, livrei-me dele. Parti o aos ventos, queimei o que dele sobrava.
Vive.
Se te vir, abraço-te, se me permitires um abraço, saberás porque.

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