A medida em como me mato, dentro da minha disfuncionalidade de ser, opõem se a minha sobrevivência e minha vivência, vivo por tanto em redondo de mim mesmo directo inimigo e vencedor derrotado.
Como te olho de sentido solto, que me condenem por mil pesares, em redor de tudo o que sei, nada me parece tão certo como um sentido desconhecido e cambaleio entre o que vejo e o que encontro, dificuldades alheias e sinceramente…
Nem sei a quem me dirijo.
Compreende, isto é para ti, eu não o sei, não o sinto, não o dirijo correctamente, não irás compreender se não o disser e sinceramente não é difícil de explicar, apenas é complicado de se fazer compreender.
E é tudo invisível, desse modo, de facto tudo se torna simples.
Por vezes eu sou de todo invisível ou pelo menos aspiro a esse estado, nem me apresento, nem me faço, dou-me como sou, julguem o que quiserem, que seja a vossa vontade e sinceramente, não me interessa muito.
Enquanto permaneço oculto em mim, vejo o mundo por mim, entendo cada pequena nuance do que se passa, um burro por falar ficaria em mil dilemas, passem me as pipocas, a peça esta a começar, tragédia, comédia, drama, acção e tudo o que eu possa querer, nem a distancia de um botão, ao vivo e a cores, em drama directo, em romance vivo, em teatralidade exposta.
Então fica tudo ao alcance da mão mas a própria mão não sabe como se expressar, fica tudo à ponta de um dedo e o próprio dedo almeja por alcançar sem saber desenhar.
E então, dentro de todo o marasmo que se faz por prevalecer, surge um raio e um sol de pouca dura.
Surge-me uma imagem verdadeira e que raio esperam que eu faça?
Surge e desaparece, uma e outra vez.
Desânimo por permanecer e anseio por partir.
Orienta-te como puderes.
E se leres isto, entende o que quiseres e entende o que deverias entender, não sou claro por propósito, analisa, analisa e analisa.
Estou sou eu, a brincar com a razão, poeta e homem louco.
Sinceramente…
Levem-me jazigo, desejo esconder-me e não ser visto.
Mas será que sou de todo visto?
Porra.
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