Como procuro, em forma de desacato teu quente abraço e nele em perdido sorriso me quero afogar.
Não me confundam, não vejo uma hora de me retirar por ai, procurar um abraço anónimo e seguir em frente, por ai, com um sorriso estúpido na cara.
Não me interessa um amor concreto. Não o conheço. Não tenho quem mo de, não tenho a quem o dar e perdi até o interesse por amar.
E então vem uma cerveja para a mesa e vem uma torrente de álcool.
Vem uma figura encoberta apenas para me encher o copo e por fim sorrio sem nexo um sorriso solto e despegado sem desejo de retorno sem desejo de nada.
Olho-te bem fundo nos olhos e há simplesmente vulgaridade, sinto-me então vulgar e por hipocrisia continuo a sorrir.
Viro o copo e a bebida escorrega por entre as mentiras que me saem da boca e na verdade não és nada interessante.
Então olho a volta e desapareces na distância, nem a tua beleza prevalece.
Um amigo chega e fala, fala, fala, fala sem parar.
“Olá, tudo bem, adeus”.
Se me sinto privado de tudo, não tenho nem que te aturar, privo-me a mim mesmo em mim e ali me fico fechado, só um virar do copo e nem tenho que te aturar.
Viro o copo que se esta a esvaziar, por sorte alguém vem com mais bebida e de novo o copo se revirar de alegria, o vazio desaparece e nada está quase cheio mas sim verdadeiramente cheio.
Trocam-se histórias antigas, ri-se a bandeira solta, recordam-se então situações caricatas, pessoas partidas, partidas prematuras, pessoas ausentes e sente-se um aperto na alma.
Vira-se o copo.
Observa-se quem passa, tecem-se comentários, pede-se mais bebida a noite não pode ficar seca e as pessoas não permitem o desânimo, chegam mais amigos, vão se embora outros, pedem-se mais copos e as palavras dançam os sons confundem-se e a hora vira mais adulta.
Voam uns olhares lascivos pelo ar e eu reviro o copo, não me interessa de momento quem os troca, não é assunto meu, não existe lugar para mim nessa troca, não existe que os troque comigo.
Passas pela zona, sentas-te connosco, vieste de visita, estas com uns amigos, não disseste que estavas por cá, olhas para mim e sinceramente faço cara de desinteresse, viro o copo, perdes-te.
Convido-te a sentar, dou-te um copo e agora que penso nisso, deixo-te alienada, viro-me, não me interessa.
Viro-me para outra, faço conversa com outra, entretenho-me com outra.
Sorris e é um sorriso sincero, sorrio-te de volta.
Ficas fula comigo e nem me interessa.
Viro o copo e o liquido é mais interessante.
Não me confundam, não vejo uma hora de me retirar por ai, procurar um abraço anónimo e seguir em frente, por ai, com um sorriso estúpido na cara.
Não me interessa um amor concreto. Não o conheço. Não tenho quem mo de, não tenho a quem o dar e perdi até o interesse por amar.
E então vem uma cerveja para a mesa e vem uma torrente de álcool.
Vem uma figura encoberta apenas para me encher o copo e por fim sorrio sem nexo um sorriso solto e despegado sem desejo de retorno sem desejo de nada.
Olho-te bem fundo nos olhos e há simplesmente vulgaridade, sinto-me então vulgar e por hipocrisia continuo a sorrir.
Viro o copo e a bebida escorrega por entre as mentiras que me saem da boca e na verdade não és nada interessante.
Então olho a volta e desapareces na distância, nem a tua beleza prevalece.
Um amigo chega e fala, fala, fala, fala sem parar.
“Olá, tudo bem, adeus”.
Se me sinto privado de tudo, não tenho nem que te aturar, privo-me a mim mesmo em mim e ali me fico fechado, só um virar do copo e nem tenho que te aturar.
Viro o copo que se esta a esvaziar, por sorte alguém vem com mais bebida e de novo o copo se revirar de alegria, o vazio desaparece e nada está quase cheio mas sim verdadeiramente cheio.
Trocam-se histórias antigas, ri-se a bandeira solta, recordam-se então situações caricatas, pessoas partidas, partidas prematuras, pessoas ausentes e sente-se um aperto na alma.
Vira-se o copo.
Observa-se quem passa, tecem-se comentários, pede-se mais bebida a noite não pode ficar seca e as pessoas não permitem o desânimo, chegam mais amigos, vão se embora outros, pedem-se mais copos e as palavras dançam os sons confundem-se e a hora vira mais adulta.
Voam uns olhares lascivos pelo ar e eu reviro o copo, não me interessa de momento quem os troca, não é assunto meu, não existe lugar para mim nessa troca, não existe que os troque comigo.
Passas pela zona, sentas-te connosco, vieste de visita, estas com uns amigos, não disseste que estavas por cá, olhas para mim e sinceramente faço cara de desinteresse, viro o copo, perdes-te.
Convido-te a sentar, dou-te um copo e agora que penso nisso, deixo-te alienada, viro-me, não me interessa.
Viro-me para outra, faço conversa com outra, entretenho-me com outra.
Sorris e é um sorriso sincero, sorrio-te de volta.
Ficas fula comigo e nem me interessa.
Viro o copo e o liquido é mais interessante.
2 comentários:
Parece-me que alguém está no processo de gastar.
É mais o processo de desgastar.
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