Penso por um momento em sossegado retiro sereno, se a terra apraz este sentimento ou se me recolho apenas ao resguardo de meu pesar e com o peso do mundo desenhado ao meu desdém, escondo este meu rosto soturno.
E sorrir?
Não sei por quem.
Desenho a mão solta um circulo perfeito de meu ser, oculto em mim por medo, disputo este negar do meu saber.
Agarro a mão que me arrasta desmedido em meu temer, abraço o meu medo já que nem sei o que é vencer.
Declaro-me em derrota, absoluto dono, por dever e em imaginação nada me fique devido.
Hei-de o cobrar, tal é o uso deste escravo, tal é a ilusão de permanecer.
Desenhei a mão solta um circulo e esse circulo em espiral perfeita se há-de volver.
Abraço o nada, esqueci o medo.
Para que me perder, se estou já perdido?
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