Retira-me do meu lugar, meu futuro passado escondido e diz-me por força como me hei-de encontrar, escondido em sossego, oculto a vista do mundo, meu lugar sereno e simplesmente longe do teu olhar.
Orienta-me. Afoguei-me nesta sangria, escoei-me de vinho e comi fruta envenenada tão só por opção negada, deixei-me beber e fui bebendo.
Ao ocultar a opção não escolhi a resposta acertada, fui enchendo esse e esvaziando a vida, nem sei se por escolha ou decisão informada…
Esqueci-me de ser feliz, não creio recordar tal desígnio, talvez opção velada por força de normas.
Obriguei-me a negar por vida perdida, dediquei-me a expirar…
Ensina-me algo, dá-me um sopro de vida.
Em veneno puro resido, o meu ar é pó e não conheço sol.
Acorda-me! Nem me sei a dormir, por força necessária de um sopro de existência, rogo um beijo teu! Dá-me vida…
Ou nega-me.
Deixa-me solto por ai, ignorado por ti, esquecido e perdido de ti…
E então sofro.
E então choro.
E então torturo-me.
Desligo-me por força de ser, desligo-me do mundo, pego e fujo.
Ninguém me há-de ver.
E esqueço-me por um momento, perco-me perdido em mim.
Esqueço-te mas permaneces tatuada em mim.
Ensina-me a viver mas nem existes.
Ensina-me a ser feliz mas nem respiras…
Não me conheço. Nem nunca te conheci…
Orienta-me. Afoguei-me nesta sangria, escoei-me de vinho e comi fruta envenenada tão só por opção negada, deixei-me beber e fui bebendo.
Ao ocultar a opção não escolhi a resposta acertada, fui enchendo esse e esvaziando a vida, nem sei se por escolha ou decisão informada…
Esqueci-me de ser feliz, não creio recordar tal desígnio, talvez opção velada por força de normas.
Obriguei-me a negar por vida perdida, dediquei-me a expirar…
Ensina-me algo, dá-me um sopro de vida.
Em veneno puro resido, o meu ar é pó e não conheço sol.
Acorda-me! Nem me sei a dormir, por força necessária de um sopro de existência, rogo um beijo teu! Dá-me vida…
Ou nega-me.
Deixa-me solto por ai, ignorado por ti, esquecido e perdido de ti…
E então sofro.
E então choro.
E então torturo-me.
Desligo-me por força de ser, desligo-me do mundo, pego e fujo.
Ninguém me há-de ver.
E esqueço-me por um momento, perco-me perdido em mim.
Esqueço-te mas permaneces tatuada em mim.
Ensina-me a viver mas nem existes.
Ensina-me a ser feliz mas nem respiras…
Não me conheço. Nem nunca te conheci…
1 comentário:
Gostei!
Dá para perceber o sofrimento e a angústia interiores com que se é confrontado qdo se está sozinho e se repensa nas opções tomadas e, também, se aquilo q temos é realmente aquilo q queriamos. A dependência nem sempre desejada de algo ou alguem q nos está na pele, que está implícito no nosso viver.
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