Entre ares que vão passando, horas de demência concorrem em serenas mudanças, não conheço meios de momentos, nem sei sequer domino uma língua comum, tão só arrasto as palavras e vou cedendo a vontade, nego por clemência a ilusão e se me agarro, agarro me ao desengano e em ninguém hei-de confiar.
Hei-de mandar bugiar todo e qualquer um que me peça confiança, estou saturado de tal palavra, nem por acções a merecem e estupefactos hão-de ficar.
Denego a minha atenção, que vos seja perdida a atenção, não que sejam más pessoas mas não merecem o mais mínimo esgar, nem a mais pequena atenção, hei-de vos deixar arder e compreenda-se, já mereceram a minha consideração.
Como desejaria esta espada se bem que a mesma nem existe, que seja então metafísica, de palavras, de actos, não à compreenderão e ferrar nela será os seus destinos, nem que seja a ultima coisa que façam, hão-de ferrar nela!
Que me ferva o sangue, os meus olhos vêm vermelho e os seus corpos correm vermelhos e tornam-se negros com a luz da lua e que negrura tão viva que espero profetizar, tomem-me por demónio, tomem-me por sádico, mas hão-de correr negros rios de vivo sangue a luz da cheia lua!
Berro qual besta ferida, os rasgos da minha pele não passam de momentos representados por essas palavras malditas, sei o que me fere, não sei quem me feriu, provavelmente não há de o admitir, vivem de covardia qual sanguessugas, nem com sal se retiram, ver-se-ão nestas palavras ou haverão de se negar e esconder-se na sua concha tornando-se pequenos e insignificantes e se são insignificantes porque me irritam sempre?
Urro.
Gostaria de partir este mundo, mas sei que sinceramente não hei-de fazer nada e talvez devesse.
Não sei como será um dia, não posso ver mais que um momento presente e não posso passar mais que a visão irada do que sinto.
Recolho-me ao meu canto, nesse canto me dedico a vagar e nele habito apenas com a solidão.
Recolho-me a dormir, não espero recolher mais vivências do que aquelas que já sinto…
Manifesto essa solidão, reconheço essa tristeza.
Sou por isso nada mais nada menos que um solitário homem…
Acompanho o esgar da demência, esta noite não me sobra uma hora serena...
Hei-de mandar bugiar todo e qualquer um que me peça confiança, estou saturado de tal palavra, nem por acções a merecem e estupefactos hão-de ficar.
Denego a minha atenção, que vos seja perdida a atenção, não que sejam más pessoas mas não merecem o mais mínimo esgar, nem a mais pequena atenção, hei-de vos deixar arder e compreenda-se, já mereceram a minha consideração.
Como desejaria esta espada se bem que a mesma nem existe, que seja então metafísica, de palavras, de actos, não à compreenderão e ferrar nela será os seus destinos, nem que seja a ultima coisa que façam, hão-de ferrar nela!
Que me ferva o sangue, os meus olhos vêm vermelho e os seus corpos correm vermelhos e tornam-se negros com a luz da lua e que negrura tão viva que espero profetizar, tomem-me por demónio, tomem-me por sádico, mas hão-de correr negros rios de vivo sangue a luz da cheia lua!
Berro qual besta ferida, os rasgos da minha pele não passam de momentos representados por essas palavras malditas, sei o que me fere, não sei quem me feriu, provavelmente não há de o admitir, vivem de covardia qual sanguessugas, nem com sal se retiram, ver-se-ão nestas palavras ou haverão de se negar e esconder-se na sua concha tornando-se pequenos e insignificantes e se são insignificantes porque me irritam sempre?
Urro.
Gostaria de partir este mundo, mas sei que sinceramente não hei-de fazer nada e talvez devesse.
Não sei como será um dia, não posso ver mais que um momento presente e não posso passar mais que a visão irada do que sinto.
Recolho-me ao meu canto, nesse canto me dedico a vagar e nele habito apenas com a solidão.
Recolho-me a dormir, não espero recolher mais vivências do que aquelas que já sinto…
Manifesto essa solidão, reconheço essa tristeza.
Sou por isso nada mais nada menos que um solitário homem…
Acompanho o esgar da demência, esta noite não me sobra uma hora serena...
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